Salto de 0,95% do IPCA representa uma desaceleração em relação a outubro, mas faz índice acumular alta maior em 12 meses

Combustíveis foram novamente os vilões da inflação

Combustíveis foram novamente os vilões da inflação

LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO - 7.10.2021

A inflação oficial de preços perdeu ritmo e subiu 0,95% em novembro, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da desaceleração ante a alta de 1,25% registrada em outubro, o salto é o maior para o mês desde 2015.

Mesmo com o resultado inferior ao do mês anterior, a alta acumulada do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no período de 12 meses segue em ascensão e agora figura em 10,74%, maior patamar desde novembro de 2003 (11,02%).

O resultado para o intervalo compreendido entre dezembro de 2020 e novembro de 2021 é ainda mais próximo do triplo da meta de inflação estabelecida pelo governo para este ano, de 3,75%. Já nos 11 primeiros meses de 2021, o IPCA acumula alta de 9,26%.

Mais uma vez, a alta do índice foi puxada pelo grupo de transportes (+3,35%), influenciados pelos preços dos combustíveis, principalmente, da gasolina (+7,38%), que teve, mais uma vez, o maior impacto individual no índice do mês.

Houve altas também nos preços do etanol (+10,53%), do óleo diesel (+7,48%) e do gás veicular (+4,3%) no mês de novembro. Com o resultado, a gasolina acumula, em 12 meses, alta de 50,78%, o etanol de 69,4% e o diesel, 49,56%.

Os preços dos automóveis novos (+2,36%) e usados (+2,38%) também pesaram no bolso das famílias brasileiras no mês. As passagens aéreas, por sua vez, recuaram 6,12% em novembro, após as altas de, respectivamente, 28,19% e 33,86% em setembro em outubro.

O segundo maior impacto na renda das famílias partiu do grupo de habitação (+1,03%) pressionado, novamente, pela energia elétrica (1,24%). Mais uma vez motivada pela bandeira tarifária da Escassez Hídrica, a alta no preço das contas de luz também contou com reajustes nas tarifas em Goiânia, Brasília e São Paulo.

Entre os subitens presentes no grupo de habitação, destaca-se ainda a alta de 2,12% no gás de botijão, que já acumula alta de 38,88% nos últimos 12 meses.

Houve altas também nos preços do etanol (+10,53%), do óleo diesel (+7,48%) e do gás veicular (+4,3%) no mês de novembro. Com o resultado, a gasolina acumula, em 12 meses, alta de 50,78%, o etanol de 69,4% e o diesel, 49,56%.

Os preços dos automóveis novos (+2,36%) e usados (+2,38%) também pesaram no bolso das famílias brasileiras no mês. As passagens aéreas, por sua vez, recuaram 6,12% em novembro, após as altas de, respectivamente, 28,19% e 33,86% em setembro em outubro.

O segundo maior impacto na renda das famílias partiu do grupo de habitação (+1,03%) pressionado, novamente, pela energia elétrica (1,24%). Mais uma vez motivada pela bandeira tarifária da Escassez Hídrica, a alta no preço das contas de luz também contou com reajustes nas tarifas em Goiânia, Brasília e São Paulo.

Entre os subitens presentes no grupo de habitação, destaca-se ainda a alta de 2,12% no gás de botijão, que já acumula alta de 38,88% nos últimos 12 meses.