Primeiro-ministro britânico fez um alerta contra a crença de que a nova cepa é menos mortal do que as anteriores

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico

JEREMY SELWYN / POOL / AFP

O Reino Unido confirmou a primeira morte causada pela variante Ômicron do coronavírus, nesta segunda-feira (13). O primeiro-ministro britânico Boris Johnson fez um alerta contra a crença de que a nova cepa é menos mortal que as anteriores e fez um apelo a favor da vacinação.

"Infelizmente, foi confirmado que ao menos um paciente morreu com a Ômicron, então acho que a ideia de que esta é de alguma forma uma versão mais branda do vírus é algo que temos que deixar de lado", afirmou durante uma visita a um centro de vacinação.

O chefe do Executivo anunciou no último domingo (12) que a partir de hoje o reforço contra a Covid-19 será oferecido a todos os maiores de 18 anos - desde que tenham se passado pelo menos três meses da segunda dose da vacina - para combater i avanço de infecções que se espera no país.

Johnson alertou hoje que "cerca de 40%" dos casos de Covid-19 que agora são registrados em Londres pertencem a essa variante, enquanto os hospitais do país já começaram a receber pacientes infectados pela cepa e temem um colapso do sistema de saúde.

O primeiro-ministro anunciou novas restrições na semana passada, como a generalização do uso de máscaras em locais públicos fechados, a obrigatoriedade de obtenção de passaportes de vacina para entrar em discotecas ou espectáculos e a recomendação de teletrabalho.

“Acho que todos deveriam reconhecer algumas coisas: que a Ômicron representa um risco muito sério para a saúde pública e que se espalha muito rapidamente, e acho que não há espaço para complacências”, observou Johnson.

Ao mesmo tempo, ele lembrou que a situação britânica "está incomparavelmente melhor do que no ano passado".

"Espero que os cidadãos compreendam, e também os colegas (do Parlamento) que as medidas que introduzimos são equilibradas e proporcionais", afirmou.