Indicação para liderança no Senado do Governo Bolsonaro pode turbinar candidatura de Marcos Rogério

Mal acabou a repercussão sobre uma eventual ida do senador Marcos Rogério para a Secretaria-Geral de Governo, uma nova informação botou mais lenha na fogueira das vaidades da ala bolsonarista. Marcos é o principal nome e, já teria aceito o convite, para assumir a liderança do Governo Bolsonaro no Senado. Segundo o jornal Poder 360, o parlamentar rondoniense tem trânsito no grupo de senadores da situação e também entre os de oposição, podendo transformar-se em um negociador das pautas governamentais entre aliados e opositores.

Outra vantagem do cargo de líder no Senado é a possibilidade de Marcos Rogério assumir sua candidatura ao Governo de Rondônia pelo PL, mesma legenda do presidente Jair Bolsonaro, e contar com apoio do primeiro escalão presidencial. Ficaria muito complicado para Bolsonaro não declarar apoio ao seu próprio líder em uma eventual disputa com o governador Marcos Rocha (PSL), que aliás confirmará sua filiação ao “União Brasil”, após os trâmites de formalização da nova legenda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujo candidato será uma figura contrária ao presidente Bolsonaro.

A ida para liderança no Senado representa uma grande mudança no cenário político para Marcos Rogério. O democrata colecionou algumas derrotas no ano passado ao perder o controle do futuro “União Brasil” e ouvir do presidente, em vídeo gravado por um simpatizante, que não poderia escolher um nome para apoiar ao Governo porque Rondônia teria três bons candidatos simpáticos à ideologia bolsonarista. Mas esse roteiro chega ao fim nas próximas semanas, quando o futuro de Marcos Rogério será definido, decisão aguardada com expectativa pelo seu grupo político e aliados.

Prestígio e censura

Não é verdadeira a informação de que a visita do presidente Bolsonaro foi um fiasco. Centenas de pessoas acompanharam sua chegada nas proximidades do aeroporto Jorge Teixeira até o Centro Político Administrativo. Fiasco foram as manifestações contrárias de pessoas ligados a partidos de oposição, como o PT. Mas um registro é importante ser feito. Mesmo em menor número, essas pessoas merecem todo respeito das instituições, já que vivemos sob a égide do Estado de Direito. Foi infeliz a atitude de um policial rodoviário que ameaçou prender por desacato os manifestantes que não queriam baixar as faixas de protesto à visita do presidente Bolsonaro. A conduta do agente precisa ser investigada e punida.