Para o senador, o SAMU é um dos mais eficiente e necessário serviço de saúde no âmbito do SUS e deve ser preservado a qualquer custo, sob pena de perdemos vidas que poderiam ser salvas com a sua atuação

Durante a audiência pública extraordinária semipresencial da Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização (CMO) desta terça-feira (28), no Plenário 2 da Câmara dos Deputados, que debateu a necessidade de recomposição do financiamento tripartite do programa de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou que o SAMU possui um déficit de 60% das suas despesas correntes que precisam de ajustes urgente.

O senador Confúcio Moura que é relator setorial, ou seja, sub-relator de orçamento da saúde do Congresso em 2022, disse que a audiência foi extremamente importante e produtiva, e que ouvir todas as apresentações com os dados o enriqueceu muito. “Observei pelas explanações que o SAMU possui um déficit de 60% das suas despesas correntes que precisam de um incremento, uma vez que os valores  colocados no ano passado foram insuficientes. Vamos ver agora o desenrolar das proposições e verificar o que eu posso fazer no meu Relatório que será apresentado no final do ano”, enfatizou Confúcio Moura.

O Samu foi criado em 2003 e faz parte do Política Nacional de Urgências e Emergências e é financiado pelo Governo Federal, estados e municípios. A União entra com a maior parte (50%), conforme uma portaria do Ministério da Saúde, mas, devido à falta de reajuste percentual dos repasses (o último ocorreu em 2013), a participação dos estados e municípios no custeio do serviço subiu nos últimos anos.

Atualmente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) alcança 3,8 mil munícipios e conta com 3,6 mil ambulâncias, entre básicas e avançadas, além de motolâncias, ambulanchas e socorro médico por meio de transporte aeromédico.