Força eleitoral de Hildon

Embora tenha decidido não participar diretamente das eleições deste ano, o prefeito Hildon Chaves tem se mostrado um excelente general eleitoral. Sua densidade eleitoral é comprovada pela robustez da pré-candidatura da primeira-dama, Ieda Chaves, à Assembleia Legislativa. Através do prefeito, Ieda tem recebido apoio em todos os núcleos sociais de Porto Velho, e avançado pelo interior com fortes alianças em Ariquemes, Jaru, Ouro Preto, Ji-Paraná, Cacoal, São Francisco e São Miguel do Guaporé. Nos próximos dias, Ieda Chaves andará nos municípios do Cone Sul, onde ela já tem apoiadores.

Força eleitoral II


Além de Ieda, Hildon Chaves tem trabalhado pela reeleição do governador Marcos Rocha, levando o nome do gestor estadual nas periferias de Porto Velho. A contrapartida governamental é a construção de um celeiro de obras de infraestrutura nos principais bairros da Zona Leste e da Zona Sul, onde tradicionais bairros clamavam por asfalto há décadas, a exemplo do Jardim Santana, curral eleitoral de figuras proeminentes da política estadual que nunca fizeram seu dever de casa com a população.

Erramos…

Na última coluna, erramos ao citar o cargo religioso do ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Ele não é pastor, mas bispo. E em relação a Nathália Mendonça, a profissional do marketing digital é sócia do publicitário Marcelo Vitorino.

Investigações

Conforme está sendo apurado, pode ser que em Rondônia a eleição para alguns cargos seja decidida pela Polícia, como já ocorreu em anos anteriores. Operações durante uma campanha já aconteceram no passado, e agora há investigações sobre fatos que podem resultar em pelo menos dois escândalos. Resta saber como candidatos majoritários agirão para evitar prejuízos em caso de algum estouro.

Cada um na sua

Em ocasiões anteriores, quando estourou escândalos envolvendo candidatos a deputado estadual ou federal, os candidatos majoritários trataram de dizer que não tinham conhecimento do caso, alegando que cada um respondia pelo seu CPF. Candidaturas naufragaram. É bom as equipes já irem preparando algum material tentado isentar os majoritários das acusações. Muita gente já sabe o que está sendo investigado.

Apáticos

Com exceção do governador Marcos Rocha (PSL), os pré-candidatos candidatos ao governo de Rondônia estão praticamente inertes. Estão se movimentando pouco, o que poderá ter um custo eleitoral. Rocha tem aparecido bem mais, inclusive nas redes sociais. A maior movimentação dos adversários foi para detonar uma pesquisa de intenções de voto que favorecia o governador.

Menos

O número de pré-candidatos ao governo tende até a diminuir. Daniel Pereira (Solidariedade) dá sinais de que pode jogar a toalha, preferindo a pré-candidatura a um cargo que não seja majoritário. Ele tentou ser o candidato de Lula (PT) em Rondônia, mas não conseguiu unir a esquerda em torno desse projeto.

Só um

Dificilmente a esquerda conseguiria lançar em Rondônia dois candidatos ao governo que tivessem chance de vitória. Lula sempre perdeu no Estado e o próprio PT encolheu bastante nos últimos anos, após alguns escândalos. Daniel Pereira entendeu isso e agora espera pela movimentação do deputado federal Mauro Nazif (PSB). É temeroso um esquerdista concorrer com Nazif a federal.

Sesau

Uma médica pré-candidata a deputada estadual percorre o estado em busca de apoio, e tem obtido sucesso com os colegas. Muitos profissionais de área se mostram indignados com acontecimentos na Secretaria de Estado da Saúde, afirmando haver fatos que ainda não chegaram ao conhecimento da imprensa. Eles querem mudanças.

Tapete

Circula nos bastidores políticos que teria havido uma tentativa de barrar a pré-candidatura do empresário Jaime Bagattoli ao Senado, mas as articulações falharam. Bagattoli teve que parar a pré-campanha para ir a Brasília conversar com o presidente Bolsonaro. Foi uma demonstração de força. Ele estava acompanhado pelo presidente do PL em Rondônia, senador Marcos Rogério, e pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Trecho

Com a pré-candidatura ao Senado assegurada no PL, Jaime Bagattoli voltou a percorrer os municípios em busca de apoio. Recentemente ele havia reclamado das informações de que desistiria de uma eventual candidatura a senador para ser candidato a vice-governador. Ele assegurou que as notícias foram plantadas em alguns setores da imprensa por um adversário que busca o apoio dos liberais.