Faltando um dia para o início do período obrigatório de prestação de contas dos recursos públicos recebidos para campanha, os candidatos Daniel Pereira (Solidariedade), Valclei Queiroz (AGIR) e Pimenta de Rondônia (Federação Rede/PSOL) não declararam movimentação financeira em seus comitês eleitorais. Embora a campanha esteja nas ruas desde o dia 16 de agosto, Daniel e Valclei não inseriram os dados do dinheiro transferido pelas direções nacionais de seus partidos. Pimenta de Rondônia recebeu R$ 280 mil da Rede e do PSOL, mas não declarou gastos até o momento.
Dos 6 candidatos ativos ao Governo, o coronel Marcos Rocha (União Brasil) e Léo Moraes (Podemos) são os mais transparentes em suas contas de campanha. As receitas e despesas são atualizadas diariamente para que toda a população possa observar a movimentação financeira. Marcos Rocha recebeu pouco mais de R$ 4 milhões do seu partido e já gastou R$ 2,4 milhões em aluguel de voos, marketing e comunicação, gráfica e impulsionamento de conteúdo nas redes sociais.
Da mesma forma, Léo Moraes também é transparente. Dos R$ 5 milhões transferidos pela direção nacional do Podemos, o candidato pagou R$ 1,9 milhão em compromissos com marketing, gráfica, aluguel de veículos e combustível. Já Marcos Rogério (PL), que recebeu R$ 4 milhões do seu partido, diz que gastou apenas R$ 176 mil.
Nesta quinta-feira, pelo Calendário Eleitoral, inicia o período de prestação parcial de contas dos candidatos. A janela fica aberta até o dia 13, segundo a Lei 9.504/1997.
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