“Na Ciência, os grandes feitos passam iguais a um relâmpago, menos para a população que recebeu o bem das mãos de seus atores; esta não os esquece jamais, pois mães e pais contarão tudo aos filhos e netos”, afirma o senador.

Silenciosamente, a subunidade 5 do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo (USP) em Monte Negro (Vale do Jamari) completa 21 anos de efetivo reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no Estado de Rondônia e 32 desde as suas primeiras pesquisas de endemias e doenças tropicais nesta parte da Amazônia Ocidental Brasileira.

“Na Ciência, os grandes feitos passam iguais a um relâmpago, menos para a população que recebeu o bem das mãos de seus atores; esta não os esquece jamais, pois mães e pais contarão tudo aos filhos e netos”, afirmou hoje (12) o senador Confúcio Moura ao relatar a presença da maior Universidade da América Latina em Rondônia.
A subunidade 5 do ICB situa-se em Monte Negro, a 250 quilômetros de Porto Velho. “Desde o começo das suas atividades, quantos acadêmicos vieram para cá, a fim de beber na fonte de notáveis pesquisas feitas por uma valorosa plêiade de cientistas entre os quais, os professores cientistas parasitologistas Luiz Hildebrando Pereira da Silva, Samuel Bransley Pessoa e o até hoje presente em Rondônia, Luís Marcelo Aranha Camargo?”, indagou o senador.

Segundo lembrou, a cada ano a USP envia de ônibus, de São Paulo para Monte Negro dezenas de alunos para estudar na prática doenças e insetos amazônicos, sob a supervisão de cientistas “Perguntem ao doutor Aranha quantos já vieram; tenho certeza de que aqui nesse imenso laboratório cercado por rios e pela floresta, esses estudantes e futuros médicos infectologistas não apenas “descobrem” a Amazônia, mas sobretudo trabalham com as pessoas, e assim enriquecem o seu conhecimento”, elogiou Confúcio Moura.

“O ICB5 atende gratuitamente a população do Vale do Jamari, de outros municípios de Rondônia e até de estados vizinhos, na região Norte. Em apenas quatro anos (2013-2017 conforme as estatísticas conhecidas no final do meu segundo mandato de governador, 38 mil pacientes haviam sido atendidos, e realizados mais de 63 mil exames laboratoriais; além disso, houve 12 expedições pelos rios Madeira e Purus, para o atendimento em saúde da população ribeirinha, mais de 2,35 mil pessoas”, relatou.