A única vantagem é que com a retomada do setor imobiliário, e manutenção do Auxílio Brasil, a tendência é que o consumo em 2023 seja um dos pilares do crescimento da economia brasileira.
 Terça-Feira, 15 de Novembro de 2022 - 18:09


foto: contec.org.br

Após a crise na Inglaterra com a mudança do primeiro-ministro, começa a ganhar contorno um acordo mundial para tentar conter a inflação. Os bancos centrais, tanto da Europa quanto Estados Unidos, começaram a subir a taxa de juros, mostrando potencial redução da inflação e queda no preço das commodities. No início do movimento, o dólar até ganhou força perante o euro. Mas agora, começou a se equilibrar e o euro começou a ganhar força outra vez. Parte disso tem a ver com a própria eleição na Inglaterra, que trouxe um pouco mais de estabilidade. Rishi Sunak é uma pessoa mais voltada ao setor econômico e vai fazer o país continuar se estabelecendo. O potencial conflito entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte deve se expandir um pouco mais atingindo também o Japão, trazendo um grau de incerteza muito grande para a Ásia. Isso pode prejudicar ainda mais o crescimento do mundo, até porque a China, que está tendo retomada do caso de Covid-19, voltará a ter algum tipo de controle sobre exportação. 

As exportações brasileiras tendem a melhorar em 2023, mas ainda com prejuízos pela recessão mundial e pela situação da China, que vai fazer com que as exportações brasileiras não tenham tanta relevância quanto tiveram em 2022. A única vantagem é que com a retomada do setor imobiliário, e manutenção do Auxílio Brasil, a tendência é que o consumo em 2023 seja um dos pilares do crescimento da economia brasileira. Assista: