Segundo integrantes do Grupo de Transição, foram encontrados documentos de contratos no valor de R$ 172 milhões na compra de bebedouros e aluguel de guindastes por parte do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos

O Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MDH) pagou R$ 172 milhões na compra de bebedouros e aluguel de guindastes. É o que afirma o grupo técnico de Direitos Humanos da transição de governo, que acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para o apurar o caso.

Segundo diagnóstico do grupo técnico, dois contratos no valor de R$ 172 milhões para compra de bebedouros e aluguel de guindastes foram achados quando a equipe fazia uma análise da situação do Ministério. 

O ex-prefeito e deputado Emídio de Souza, que integra a equipe de transição afirmou a situação foi encaminhada ao TCU. “Oficiamos ao TCU para que ele verificasse o que aconteceu. Não há dinheiro para proteção da criança e do adolescente, mas há para bebedouros e guindastes”, destacou.

Na análise, a grupo técnico também encontrou uma diminuição na destinação de fundos à pasta ao longo dos anos. Enquanto em 2015 o orçamento era de R$ 1,1 bilhões, o deste ano foi de apenas R$ 332 milhões. Para 2023, a projeção é de R$ 326 milhões. 

Ainda segundo o grupo, a empresa que detém os contratos de R$ 172 milhões fica na região do Gama, no Distrito Federal, e o sócio responsável é um motorista de cargas e pessoas.