Interventor da segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli — Foto: TV Globo/Reprodução
1 de 1 Interventor da segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli — Foto: TV Globo/Reprodução
"As pessoas que invadiram a Câmara e o Planalto tinham conhecimento dos locais, conheciam as plantas. Isso, a investigação está apurando. Vai nos auxiliar a identificar as pessoas. O processo está em curso, comandado pela Polícia Federal com apoio da Polícia Civil", declarou Cappelli.

Em entrevista coletiva, Cappelli declarou ter ouvido o relato de um sargento – não identificado por ele – de que alguns dos manifestantes eram "profissionais".

"Ele [sargento] declarou: 'Nós não estávamos enfrentando apenas manifestantes'. Ele disse. 'Existiam homens no campo de batalha com conhecimento do terreno, conhecimento de táticas de combate, características de profissionais. Eram homens profissionais no meio dos manifestantes'. É um depoimento valioso. Estamos apurando", disse Cappelli.

Ainda segundo o interventor, a Polícia Civil do DF está atuando em "perfeita sintonia" com a Polícia Federal, auxiliando nas perícias e na identificação dos responsáveis pelos atos de vandalismo.

Aumento do efetivo

Presente à entrevista coletiva de Cappelli, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, afirmou que o objetivo é aumentar o efetivo policial responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios.

Segundo ela, atualmente são 248 policiais, e o objetivo é elevar este número para 500. Celina informou também que está em estudo a possibilidade de aumentar, de R$ 148 milhões para R$ 300 milhões, o valor pago ao trabalho voluntário feito por policiais para o batalhão.

Na opinião da governadora em exercício, a medida pode, na prática, aumentar a segurança na Esplanada.

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