Desempenho da pecuária rondoniense também é fruto do esforço do Governo de Rondônia, por meio da Agência Idaron

Rondônia lidera a produção de gado na Amazônia e, com mais de 15,1 milhões de cabeças no pasto, conquistou também o 1º lugar no ranking nacional de produtores, dentro das áreas que são reconhecidas internacionalmente como livres de febre aftosa sem vacinação.

“Nosso Estado desponta como uma grande potência produtiva de carne e derivados, uma conquista histórica que resulta de um intenso trabalho, investimentos em tecnologia e união de vários setores”, destacou o governador  Marcos Rocha.

O desempenho da pecuária rondoniense, fruto do esforço da Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril (Idaron), Governo de Rondônia, de forma sustentável, tem possibilitado ao Estado um avanço econômico sem precedentes, visto que, trimestralmente, são exportados cerca de 76 milhões de toneladas de carne, com injeção de US$ 329 milhões (dólares) na economia rondoniense. Anualmente são mais de US$ 1,3 bilhão em exportações de carne, conforme dados do Núcleo de Agrodados da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, afirma que muitos fatores contribuíram para o crescimento na pecuária. “O principal fator é a firme parceria entre produtores rurais e o Poder Executivo e o fortalecimento da segurança sanitária, que nos permitiu suspender a vacinação contra a febre aftosa”, avaliou.

Trabalho da Idaron inclui inspeções no setor de frigoríficos para garantir que apenas produtos de qualidade cheguem ao mercado

Desde 2003, quando Rondônia foi declarado livre da febre aftosa, com vacinação, tem havido um avanço considerável na produção de bovinos.

“Com aumento da procura pela carne de Rondônia, a agropecuária tradicional passou por uma grande transformação, com a utilização de tecnologia reprodutiva para geração de animais de alta performance e tecnologia de manejo de pastagem e nutrição, o que confere ao gado de Rondônia o título de boi verde”, acentua Julio Cesar.

O presidente da Idaron completou ainda que o Governo de Rondônia sempre primou por uma produção sustentável, sem agressão à natureza e com o aproveitamento dos recursos disponíveis, evitando abertura de novas áreas para a agricultura e pecuária.

Julio Peres destacou também as iniciativas de industrialização, a instalação de grandes plantas frigoríficas e de laticínios em todas as regiões do Estado, que impulsionaram os níveis da produção e as exportações rondonienses. “Vale salientar que a produção leiteira também foi impulsionada. Até o final do ano, a perspectiva de produção é de 700 milhões de litros de leite, com uma produção trimestral de 176 milhões de litros, que são consumidos internamente, exportados ou transformados pelas indústrias em queijos, doces, iogurtes, entre outros”.

Para Julio Peres, Rondônia é a prova de que, com boa vontade e políticas públicas dirigidas, mérito do Governo de Rondônia, é possível produzir alimento com qualidade e quantidade de modo sustentável, sem prejuízos ou danos ao meio ambiente.

REDE INTEGRADA

Para manter o status internacional de livre de aftosa sem vacinação, o serviço veterinário oficial passa a contar com vários outros parceiros, além do produtor rural. Essa parceria se consolida com a formação de uma rede integrada de vigilância veterinária, com todos os envolvidos conscientes de suas responsabilidades e comprometidos com a sanidade dos rebanhos pecuários, sobretudo na prevenção da febre aftosa.

O primeiro passo para a formação dessa importante rede foi dada em outubro, quando a Idaron, realizou reuniões de capacitação técnica em Vilhena, Rolim de Moura, Cacoal e Ji-Paraná. As atividades foram realizadas em cooperação com Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).

Mais de 340 profissionais das mais diversas áreas ligadas ao setor pecuário, das iniciativas pública e privada, participaram das rodadas de treinamento. “Nesse primeiro momento, a Agência identificou os médicos veterinários e zootecnistas, tendo-os como um dos principais atores responsáveis pela manutenção do status conquistado junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O próximo passo é trabalhar a mesma formação com os produtores rurais”, explicou Julio Peres.