Trabalho e ensino remoto, medo da Covid-19 e desemprego são apontados como responsáveis por 'sumiço' de pessoas das ruas
Isolamento social é uma das medidas mais eficazes para o controle da pandemia
ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASILMesmo com os altos índices de vacinação da população e a redução de casos e mortes decorrentes da Covid-19, parte considerável da população do estado de São Paulo não voltou a sair às ruas como no período pré-pandemia. É o que indicam dados do governo estadual, do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trem Metropolitano), analisados e compilados pelo R7.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, a média mensal do índice de isolamento foi de 40% em outubro, o mesmo valor registrado até 23 de novembro, meses seguintes ao fim de uma das restrições de maior impacto que o estado mantinha: o limite de horário de funcionamento para atividades comerciais.
Os registros representam uma queda considerável desde o auge da quarentena, em abril de 2020 (52%), mas ainda estão longe do que foi registrado em fevereiro daquele ano (33%), antes das primeiras mortes por Covid.
O índice é calculado diariamente desde o início da pandemia pelo Simi-SP (Sistema de Monitoramento Inteligente), criado pela gestão Doria. Vale ressaltar que o isolamento social é, junto da vacinação e do uso de máscara, uma das medidas consideradas fundamentais por especialistas de saúde para o controle da pandemia.
Os dados de passageiros transportados nas linhas do Metrô de São Paulo e da CPTM também mostram que muitas pessoas ainda permanecem em casa após quase um ano e nove meses desde o início da pandemia.
Na comparação de fevereiro de 2020 com outubro de 2021, foram cerca de 29 milhões de passageiros transportados a menos nas quatro linhas do Metrô geridas pelo governo (1-Azul , 2-Verde, 3-Vermelha, 15-Prata). Já a CPTM teve queda de 10 milhões na comparação do mesmo período.
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