O quadro que se desenha no horizonte sobre as eleições de 2022 é bem plural; entretanto, algo de diferente pode acontecer se as intenções se sacramentarem – e convergirem com a Justiça.

Pelo menos três ex-governadores devem entrar no caminho do atual regente do Palácio Rio Madeira, Coronel Marcos Rocha, do União Brasil.

Confúcio Moura, do MDB, seu antecessor; Daniel Pereira, do Solidariedade, que era vice do último e assumiu quando o emedebista resolveu disputar o Senado; e Ivo Cassol, do Progressistas, cuja candidatura por ora soa absurdamente utópica, vez que condenado pelo Supremo (STF), logo com os direitos políticos cassados.

Todos eles têm suas fatias significativas e leais do eleitorado: o próprio Confúcio, por exemplo, licenciado no Congresso, conserva boa parte da torcida que o levou duas vezes ao comando do Estado.

Ivo Cassol, populista, também. Apesar do seu status indefinido, não há qualquer cotação que não atraia muitos de seus fervorosos adeptos, especialmente nas enquetes informais feitas nas redes sociais como Facebook e Instagram.

E Daniel Pereira, a despeito de não ter sido eleito diretamente, é, para todos os efeitos, um nome com baixa rejeição, o homem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) regional, alguém que demonstrou forte veia administrativa na oportunidade onde assumira o timão do enorme navio chamado Governo de Rondônia.

É um trio poderoso, sem contar todos os outros nomes que surgem ainda de maneira periférica, distante, sem constatações objetivas.

Marcos Rocha, apesar de ser detentor da máquina, e o detentor da máquina ser sempre o nome que larga com mais vantagem, finalmente sai da condição de pedrada e assume o lado vidraça da vida pública.

Não será fácil enfrentar as críticas com quatro anos de trabalho já prestados; por outro lado, também não pode mais ser considerado um novato. Preparado, pode – e deve dar –, muita dor de cabeça aos adversários, principalmente àqueles que o veem como alguém inexperiente.

A cada dia que passa as questões sobre o ano que vem vão se desdobrando nos bastidores, tornando o pré-embate mais interessante e diversificado.

Se essas três figuras conseguirem lançar suas postulações, para ser ter ideia, o confronto ficará ainda mais palatável.

É ver pra crer. Falta pouco. Muito pouco.

Fonte Rondônia dinâmica