Sem crédito bancário, mais pessoas estão pagando imóveis à vista

Sem crédito bancário, mais pessoas estão pagando imóveis à vista

Presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto diz que dificuldade em liberar financiamentos trava venda de usados no país

CreciSP reclama de "timidez" de bancos com crédito

CreciSP reclama de "timidez" de bancos com crédito

PIXABAY

O ano de 2021 trouxe uma mudança nas negociações do setor imobiliário. De acordo com uma pesquisa do CreciSP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), em São Paulo, o maior mercado do país, aumentou o percentual de pagamentos feitos à vista, sem o financiamento de instituições bancárias. 

O levantamento, feito com 900 imobiliárias de 37 cidades do estado, mostrou que 49,39% das vendas em outubro foram quitadas à vista, 48% com financiamento bancário, 2,27% com parcelamento e 0,35% com carta de crédito de consórcios.

Para o presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto, essa mudança é uma “anomalia” que trava o crescimento do mercado de usados.

“As vendas neste ano poderiam ser muito maiores que os 20,9% acumulados de janeiro a outubro se os bancos abrissem as carteiras e dessem maior atenção a esse segmento do mercado imobiliário”, afirmou Viana Neto.

Apesar da dificuldade de crédito apontada pelos profissionais do setor, as vendas de imóveis usados cresceram 6,82% em outubro sobre setembro, depois de dois meses seguidos de queda, no estado de São Paulo. 

Para o presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto, essa mudança é uma “anomalia” que trava o crescimento do mercado de usados.

“As vendas neste ano poderiam ser muito maiores que os 20,9% acumulados de janeiro a outubro se os bancos abrissem as carteiras e dessem maior atenção a esse segmento do mercado imobiliário”, afirmou Viana Neto.

Apesar da dificuldade de crédito apontada pelos profissionais do setor, as vendas de imóveis usados cresceram 6,82% em outubro sobre setembro, depois de dois meses seguidos de queda, no estado de São Paulo. 


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