Delegado mantém prisão de advogado flagrado com drogas em presídio da capital

O advogado Arlen M.M., 31 anos, preso nesta terça-feira (16), após ser flagrado com várias porções de droga dentro do parlatório do Centro de Detenção Provisória, o antigo Urso Branco, na capital, teve a prisão ratificada pelo delegado plantonista do Departamento de Flagrantes. O delegado ainda representou pela prisão preventiva do acusado.

Segundo a ocorrência, os policiais penais relataram que estavam na direção da unidade monitorando as câmeras de vigilância do parlatório, quando perceberam uma atitude suspeita do advogado Arlen M., que estava em atendimento com um apenado. 

Diante da suspeita, os diretores da unidade seguiram até o parlatório e encontram com o advogado 46 invólucros, sendo que 21 porção de maconha, 11 porções de cocaína e certa quantidade de tabaco. 

Ainda dentro do parlatório, mais porção de droga foi encontrada na calça do advogado. Toda a droga e o aparelho celular dele foram apreendidos. 

O advogado acabou confessando que estava em posse da droga e disse aos policiais que queria ir para a delegacia prestar esclarecimentos, mas sem ser revistado. A comissão de prerrogativas da OAB foi acionada e acompanhou todo o trabalho policial.

O advogado e o apenado receberam voz de prisão e foram encaminhados para o Departamento de Flagrantes. 

Na delegacia, o delegado plantonista disse que pelo estudo circunstancial, constatou que Arlen M. agiu como fornecedor, pois aproveitou a facilidade que sua função de advogado proporcionava para adentrar na unidade prisional com substâncias entorpecentes ilícitas e repassar ao apenado. 

Após analisar as provas, o delegado ratificou a prisão em flagrante do advogado e representou pela prisão preventiva de Arlen M., que foi levado para o presídio estadual.

Como demonstrou grande preocupação com seu veículo, o delegado também determinou no carro, para verificar a existência de outros produtos ilícitos.

Já o apenado não foi flagranteado e o delegado determinou que ele fosse levado para o presídio onde já cumpre pena.