Debates ao vivo expõem “falácia ad hominem” e submundo das campanhas eleitorais

A cada eleição, realizada sempre em anos pares, seja em âmbito municipal para a escolha de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, seja em âmbitos estadual e nacional para a composição das Assembleias Legislativas, do Congresso Nacional e para a escolha de governadores, vice-governadores, presidente e vice-presidente da República, se notam pequenas mudanças na forma utilizada pelos candidatos para convencer o eleitor. Um modelo, no entanto, está sempre na pauta das campanhas e parece ser o preferido de quem tem o poder decisivo nas coordenações: os ataques, a desqualificação e a destruição da reputação do adversário.

Mulher notável, apoiadora da criação da Organização das Nações Unidas (ONU) onde ocupou uma cadeira como embaixadora dos Estados e presidiu a comissão que elaborou e aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Eleanor Roosevelt, esposa do ex-presidente estadunidense Franklin Delano Roosevelt, cunhou a célebre frase: “Grandes mentes discutem ideias, mentes medíocres discutem eventos, mentes pequenas falam sobre os outros”.