Bolsonaro colocou cachê de Gusttavo Lima na lista de sigilo de 100 anos, afirma portal

Bolsonaro colocou cachê de Gusttavo Lima na lista de sigilo de 100 anos, afirma portal

Informação do portal Movimento Country revela que o cache recebido pelo cantor teria sido para participar do comercial da Mega da Virada de 2021

O presidente Jair Bolsonaro (PL) incluiu na lista de sigilo de 100 anos o cachê que o cantor Gustavo Lima recebeu para participar do comercial da Mega da Virada de 2021. A informação foi revelada pelo portal Movimento Country.

De acordo com o artigo 31 da Lei de Acesso à Informação, o sigilo de 100 anos está previsto se restringe a dados pessoais relacionados "à intimidade, vida privada, honra e imagem". O texto prevê 100 anos como o prazo máximo para esse tipo de sigilo, ou seja, o prazo pode ser menor.

Questionada, a Caixa negou a imposição de sigilo ao cachê do artista. Segundo o banco, a contratação teria sido realizada via contrato de direito de uso de imagem entre a empresa que administra a imagem do cantor e a agência de propaganda contratada.

Ainda segundo a Caixa, o contrato teria sido realizada nos termos da Lei 12.232/2010, que regula a contratação de agências de propaganda no Governo Federal. Porém, apesar de negar a imposição de sigilo, o banco não revelou a quantia da verba paga ao cantor. 

Segundo a publicação do portal Movimento Country, a Caixa Econômica Federal teria desembolsado mais de R$ 10 milhões para a campanha. As informações constam no Portal da Transparência, mas a destinação e o uso da verba não foram revelados, e o pagamento feito ao cantor está sob o decreto presidencial.

O cantor sertanejo, que ainda não se manifestou sobre a notícia, teve pagamentos com recursos públicos questionados, dando início ao movimento conhecido como "CPI do Sertanejo". Gustavo Lima também é apoiador de Bolsonaro e amigo da família.

Lima, que este ano teve pagamentos com recursos públicos questionados dando início ao movimento que ficou conhecido como "CPI do Sertanejo", é apoiador do presidente e amigo da família. Vale ressaltar que, Bolsonaro também impôs sigilo no processo que investiga o seu filho Flávio Bolsonaro no caso das "rachadinhas".

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