A imprensa local vem especulando três nomes para ocupar a superintendência da Suframa: Serafim Corrêa, alçado pela indicação do vice-presidente da república, Geraldo Alckmin (PSB), que foi indicado pelo presidente Lula para o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; o deputado José Ricardo (PT), que perdeu as eleições para a Câmara Federal e precisa ser acomodado e, o ex-superintendente das antigas, o tributarista Thomaz Nogueira.

No entanto, nenhum destes nomes tem a mesma força que o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Amazonas, Valdemir Santana, que além de ter sido o coordenador da campanha de Lula no Estado, carrega na bagagem, a simpatia das principais lideranças sindicais do Brasil e da cúpula do PT Nacional.

Santana é confirmado por assessores direto do presidente Lula, como sendo o principal nome para a Suframa. De acordo com fontes do PT nacional, José Ricardo, Serafim Corrêa e Thomaz Nogueira, por enquanto, estão apenas fazendo lobby, mas com poucas chances de ocupar o cargo.

Cabide

“O movimento sindical foi quem ganhou a eleição”, observa Valdemir Santana, diante das especulações de nomes de outros partidos e de quem perdeu as eleições e espera ser pendurado em uma das autarquias da Região Norte. “Não podemos usar a Suframa como válvula de escape e cabide de empregos para quem perdeu a eleição”, aponta ele.

No entendimento do presidente da CUT-AM, o Amazonas precisa da Suframa como polo de geração de emprego, renda e de desenvolvimento regional. Não somente como suporte para incentivos ao setor empresarial, industrial.

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Neste sentido, sugere que a Suframa, como modelo de desenvolvimento da Amazônia, esteja direto ou indiretamente interligada ao Ministério do Meio Ambiente. “Tenho uma boa relação com a ministra Marina Silva”, finalizou Valdemir Santana.