Relatório da ONG Human Rights Watch destaca situação do Brasil após fim do governo Bolsonaro

Relatório da ONG Human Rights Watch destaca situação do Brasil após fim do governo Bolsonaro

Em 4 anos de mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpriu um terço de suas promessas de campanha — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
1 de 2 Em 4 anos de mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpriu um terço de suas promessas de campanha — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Em 4 anos de mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpriu um terço de suas promessas de campanha — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O relatório anual da ONG Human Rights Watch (HRW) foi publicado nesta quinta-feira (12) e destaca diversas situações que ferem os direitos humanos em diversos países. Em uma das partes desse texto, o Brasil é citado com ênfase nos acontecimentos durante o último ano de governo Bolsonaro e o início do governo de Lula.

O relatório diz que, ao longo de seu mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro atacou e insultou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e jornalistas. O texto afirma ainda que ele tentou minar a confiança no sistema eleitoral com alegações infundadas de fraude eleitoral e reforça que a violência política aumentou durante o período de eleições.

A publicação lembra que, em julho, Bolsonaro disse a dezenas de embaixadores que o sistema eleitoral do Brasil não era confiável e que em setembro, o ex-presidente afirmou que se não obtivesse 60% dos votos, 'algo de anormal' teria acontecido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O ataque de 8 de janeiro às instituições democráticas brasileiras não foi um episódio isolado, mas sim o resultado de uma série de ofensivas contra o sistema democrático durante os quatro anos em que Jair Bolsonaro foi presidente”, disse a diretora da Human Rights Watch no Brasil, Maria Laura Canineu, na nota.

Bolsonaristas criminosos quebraram cadeiras do plenário do Supremo Tribunal Federal durante ataque terrorista no dia 8 de janeiro de 2022 — Foto: George Marques/Reuters

Para o relatório, alguns pontos pioraram consideravelmente no que diz respeito aos direitos humanos.

  • Insegurança alimentar;
  • Destruição ambiental;
  • Restrição de direitos sexuais;
  • Violência policial;
  • Desigualdade e
  • Racismo

O relatório ainda diz que uma das maneiras de reduzir os prejuízos é dar mais independência ao Judiciário.

O texto tem 712 páginas e destaca também a situação ambiental do Brasil, em específico na Amazônia, relembrando passagens como as mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira.

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