Um cabo do Corpo de Bombeiros, de 39 anos, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), transportando 47,64 kg de cocaína. A prisão aconteceu na tarde de terça-feira (7), na BR-364, em Porto Velho.

Mais de 40 kg de cocaína foram encontrados no carro de cabo do Corpo de Bombeiros em RO — Foto: Divulgação/PRF
1 de 2 Mais de 40 kg de cocaína foram encontrados no carro de cabo do Corpo de Bombeiros em RO — Foto: Divulgação/PRF

Mais de 40 kg de cocaína foram encontrados no carro de cabo do Corpo de Bombeiros em RO — Foto: Divulgação/PRF

Segundo a PRF, uma equipe realizava ronda na rodovia, próximo ao km 735, quando fez a abordagem. Durante a ação, os policiais encontraram dezenas de tabletes de cocaína sendo transportado na caminhonete do suspeito.

Durante a verificação dos documentos do carro, os policiais descobriram que se tratava de um veículo adulterado.

O cabo recebeu voz de prisão e foi levado à autoridade policial para procedimentos técnicos e também conduzido preso ao plantão, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.

Cabo do Corpo de Bombeiros é preso com dezenas de tabletes de cocaína em caminhonete em Porto Velho — Foto: PRF-RO/Divulgação

O que diz a corporação?

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que está acompanhando o caso. A corporação destacou que o cabo não participava regularmente e ativamente da corporação desde 2019, pois apresentou "uma série de licenças para tratamento de saúde".

Leia a nota na íntegra:

"O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia esclarece que o caso de um cabo envolvido com tráfico de drogas, já está sendo apurado pelas autoridades competentes e acompanhado pela Corporação, que adotará as providências para que, dentro dos limites da lei, respeitando o contraditório e ampla defesa, o acusado se constatado o fato, arque com as consequências cabíveis, pois condutas dessa natureza são reprováveis e, além de ferir a lei, vão na contramão dos valores que são emanados pelas instituições Bombeiros Militares.

O Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia ressalta ainda, que o acusado já não vinha participando regularmente e ativamente da corporação desde meados de 2019, em virtude de uma série de licenças para tratamento de saúde".