/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/5/b/R0R48tTF2fgtE9z7ZB7g/donald-trump-ap.jpg)
O ex-presidente dos EUA Donald Trump em comício para as eleições legislativas do país, em 7 de outubro de 2022. — Foto: Michael Conroy/ AP
Donald Trump adentra o tribunal de Manhattan com título de primeiro ex-presidente americano indiciado da História dos EUA, mas ainda mais fortalecido pela base republicana. Desde que o grande júri o transformou em réu, na semana passada, suas chances para assegurar a candidatura do partido à Casa Branca se ampliaram, assim como a arrecadação de fundos para a campanha.
A primeira pesquisa realizada após o indiciamento mostrou que Trump bateria o governador da Flórida Ron DeSantis, com uma vantagem de 26 pontos percentuais (57 a 31), em um confronto nas primárias republicanas.
Há duas semanas, a diferença era de apenas 8 pontos, de acordo com a sondagem Yahoo News/YouGov. A indignação fez seus partidários doarem US$ 8 milhões para a campanha nos últimos dias.
Isso explica o pronunciamento, com viés de comício eleitoral, que o ex-presidente planeja fazer ao desembarcar na Flórida, logo após ouvir as acusações criminais que pesam contra ele em Nova York. Será o primeiro discurso como réu, condição incorporada à campanha para obter a indicação do Partido Republicano.
Mais uma vez, Trump conseguiu aglutinar o partido ao seu redor às custas de um escândalo. Concordando ou não com o indiciamento, lideranças republicanas não tiveram outra alternativa a não ser apoiar Trump e vilanizar o promotor Alvin Grabb pelas acusações criminais sobre um suposto suborno à ex-atriz pornô Stormy Daniels.
LEIA MAIS:
0 Comentários