As possíveis paralisações são uma reação aos pedidos de reajuste salarial que teriam sido ignorados. Assembleia está marcada para 15h30

(Foto: Arquivo AC)
Trabalhadores da educação do Amazonas e do transporte coletivo de Manaus decidem nesta quinta-feira (11) se decretarão ou não uma greve. As assembleias organizadas pelas entidades sindicais das categorias serão realizadas durante a tarde. As possíveis paralisações são uma reação aos pedidos de reajuste salarial que teriam sido ignorados.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) realiza assembleia geral dos servidores da Secretaria de Estado de Educação, a partir das 15h30, no ginásio do Rio Negro Clube, no centro de Manaus. Conforme o sindicato a principal reivindicação da categoria é o cumprimento das datas-bases 2022 e 2023 vencidas em 1° de março de cada ano e que são garantidas por lei.
Conforme o Sinteam, no dia 27 de abril, o Ministério Público do Trabalho chegou a organizar uma audiência de mediação entre o sindicato e o Governo no Estado, porém, o representante do governo não compareceu.
"Fizemos todas as tentativas de diálogo e negociação. Tivemos uma única reunião para apresentar nossa pauta, no dia 8 de março, e depois disso, nada mais. O cenário que se desenha é o de uma greve, infelizmente. Não por falta de tentativas de nossa parte", disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
Já o Sindicatos dos Rodoviários de Manaus iniciou ainda pela manhã as tratativas da greve, que é dada como certa por membros do sindicato para a sexta-feira (12), dentro da lei vigente, ou seja com redução da frota, sem paralisação total. A assembleia continua a partir das 15h30 na Rua Domingos Lima, bairro Nossa Senhora das Graças.
A entidade sindical requer o pagamento do dissídio (reajuste salarial) para os profissionais da categoria e ameaça que, caso não seja atendida pelos patrões com a assinatura do comum acordo, haverá a decretação de greve geral.
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