Um ano após justiça apontar precariedade em presídio do AM, secretário da Seap visita instalações em Parintins

Um ano após justiça apontar precariedade em presídio do AM, secretário da Seap visita instalações em Parintins


Presídio de Parintins. — Foto: Jean Beltrão/Rede Amazônica
1 de 1 Presídio de Parintins. — Foto: Jean Beltrão/Rede Amazônica

Presídio de Parintins. — Foto: Jean Beltrão/Rede Amazônica

Um ano após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontar precariedade no presídio de Parintins, no interior do Amazonas, uma comitiva da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) visitou as instalações. De acordo com o órgão, não há previsão de retomada da construção de uma nova unidade prisional no município.

Um relatório do CNJ revelou a situação de precariedade em 21 unidades prisionais do Amazonas, entre elas a de Parintins. Segundo o documento, detentos e funcionários estavam submetidos a condições degradantes e insalubres.

A instalação, que era uma delegacia quando foi fundada em 2001, funciona há 22 anos de forma improvisada como o presídio de Parintins e comporta 44 detentos, com a capacidade máxima de 36 presidiários.

A unidade prisional é localizada no Centro da Cidade e causa medo na população devido a proximidade com escolas, áreas residenciais e comércios.

O relatório do CNJ cogitou a interdição da unidade, no entanto, a construção de um novo presídio ainda está indefinida.

A comitiva também visitou a área onde foi iniciada a construção de um novo presídio em 2018. As obras foram paralisadas algumas semanas após o início dos trabalhos. Segundo a Seap, os motivos da paralisação foram questões jurídicas.

"Ainda não tem uma data especifica. Mas temos que atender os preceitos legais e os processos licitatórios já foram reiniciados. Então, logo a parte burocrática seja concluída, tenham certeza, seja com o recurso federal ou estadual, esse clamor da sociedade parintinense será atendido e será retirado do Centro da cidade", disse o secretário da Seap, Paulo César de Oliveira.

Em nota, a Seap afirma que o prédio está em condições de funcionamento, mas o órgão reconhece que a área onde a unidade está instalada, no Centro da cidade, é inapropriada.

*Com informações de Jean Beltrão, da Rede Amazônica

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