Após fila no Delphina, secretário diz que estratégia para reduzir faltas agendou consultas para o mesmo dia em Manaus

1 de 1 Anoar Samad — Foto: Josney Benevenuto/Rede Amazônica

Anoar Samad — Foto: Josney Benevenuto/Rede Amazônica

O secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, explicou o que provocou uma fila com centenas de pessoas o Hospital Delphina Aziz, na Zona Norte de Manaus, na manhã desta sexta-feira (9). Segundo o médico, uma estratégia usada para reduzir as faltas dos pacientes acabou agendando várias consultas para o mesmo dia.

Em entrevista ao Jornal do Amazonas (JAM 1), nesta sexta, o titular Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) também disse que o hospital tem registrado absenteísmo, quando a pessoa não comparece ou atrasa para a consulta.

De acordo com o secretário, após notar o aumento das faltas, a direção do Delphina Aziz adotou uma série de iniciativas para combater as ausências. Como o número de faltas foi alto em maio, o hospital ampliou a oferta de marcações em 48% agora em junho.

A unidade de saúde também estendeu o prazo para atendimento em até 15 dias em caso de falta do paciente à consulta; ampliação das marcações; ampliação das ofertas de serviços, entre outros.

A SES-AM também se manifestou, em nota, sobre a fila formada no hopital nesta sexta. A secretaria destacou que, diariamente, o Delphina Aziz atende, em média, 600 pessoas.

A SES ressaltou que, na guia de agendamento de consulta ambulatorial, o paciente é informado sobre a hora do atendimento. "Não havendo necessidade de chegar à unidade com muita antecedência", enfatizou.

A secretaria ressaltou, ainda, que o paciente deve aguarda a confirmação de consulta via contato telefônico (SMS e WhatsApp). O procedimento, segundo a SES, é padrão na unidade de saúde.

Conforme a secretaria, após um pico no fluxo de pacientes nas primeiras horas da manhã, nesta sexta-feira, o atendimento para consultas, exames e serviços como fisioterapia do Hospital e Pronto-Socorro Dr. Delphina Aziz, ocorre dentro da normalidade.

*Colaborou Jucélio Paiva, da Rede Amazônica.