Alckmin iniciou o discurso reforçando que a administração do CBA pela Organização Social não é uma privatização, mas será um instrumento para dar agilidade aos processos necessários para atingir metas. Para ele, o CBA vai transformar Brasil com a pesquisa sobre biodiversidade Amazônica, permitindo o avanço na indústria de cosméticos, medicamentos, farmacologia, dentre outros, além de gerar de emprego e renda na região.
“Vamos iniciar uma nova jornada de bons desafios. Centro de Bionegócios, ou seja, a biodiversidade amazônica gerando empregos, renda, patentes fazendo pesquisa e desenvolvimento. Além dos investimentos públicos, podendo trazer investimentos privado”, destacou o ministro.
O ministro reforçou a meta do governo federal de neoindustrializar o Brasil e recordou as medidas tomados nos primeiros meses da gestão Lula em prol da indústria e da economia brasileira que devem, segundo ele, acarretar a redução da taxa de juros no país.
“Estamos vivendo um bom momento na economia. O presidente Lula encaminhou medidas importantes, recriou o mistério da indústria e comércio. Veja a importância da indústria. A ZFM é indústria praticamente. Quase 100 mil empregos, bateu recorde da fabricação de motocicletas agora neste primeiro semestre. Recorde histórico”, declarou o vice-presidente.
A Reforma Tributária também foi citada pelo ministro Geraldo Alckmin: “Resolveu praticamente a questão do Zona Franca”. Ele ainda declarou que o Amazonas pode contar com o governo federal na Reforma Tributária para “preservar a competitividade da Zona Franca de Manaus”.
“Acho que o Amazonas e a região Norte serão os grandes protagonistas da nova década. Desenvolvimento, pesquisa científica, inovação é tudo o que o mundo precisa” finalizou o ministro.
A assinatura do contrato de gestão é o último passo para a independência jurídica que será gerenciado pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), organização que venceu a concorrência pública realizada pelo governo federal no ano passado. A FUEA atuará em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (FIPT) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Vinte após a inauguração o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) passará a ter personalidade jurídica e será gerenciada por uma organização social. A cerimônia de assinatura de contrato de gestão, que passará a administração da autarquia para a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA). A última etapa para emancipação do CBA deve permitir a arrecadação de investimentos e o avanço da pesquisa científica na região.
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