Barraco no PL: deputados se acusam de corrupção e homicídio em grupo do Zap

Barraco no PL: deputados se acusam de corrupção e homicídio em grupo do Zap

 Deputados do PL discutiram e fizeram acusações mútuas - inclusive de caráter pessoal - em um grupo do WhatsApp na tarde de ontem. A informação foi divulgada inicialmente pelo O Globo e confirmada pelo UOL.



Gustavo Gayer (PL-GO) ouviu recomendações de Vinicius Gurgel (PL-AP) para procurar o AA (Alcoólicos Anônimos), uma alusão à suposta embriaguez num acidente de trânsito que teria causado duas mortes há cerca de 20 anos — ele nega a acusação. Gayer contra-atacou chamando o colega de partido de corrupto, menção a uma investigação sobre desvios no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Bolsonaristas provocaram parlamentar que votou a favor da reforma tributária. Deputados alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cutucaram Gurgel perguntando o motivo de ele estar se justificando. Outra estocada era questionar se o parlamentar dava explicações sobre o voto por estar com peso na consciência.

Mais deputados entraram na conversa, e houve um alinhamento de forças antagônicas. Deputados que estavam no PL antes da filiação de Bolsonaro passaram a chamar os aliados do ex-presidente de extremistas e radicais que fazem "oposição burra" votando contra projetos bons para o Brasil.

Na briga, nenhuma estocada ficava sem resposta. Os deputados alinhados ao ex-presidente disseram que os colegas eram do grupo "extremo centrista e emendista". A primeira expressão é uma forma de chamá-los de centrão. A segunda, que trocam votos por emendas.

Houve sugestões das duas alas para que os insatisfeitos deixassem o partido. Em determinado momento, foi falado que o "PL do centrão" e o "PL radical" vivem um "casamento forçado".

Acusações pessoais

Nível da discussão ficou ainda mais baixo. A temperatura esquentou tanto que surgiram acusações pessoais. Gayer ouviu a sugestão para procurar o AA. Rebateu chamando Gurgel de corrupto.

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