Brics terá mais seis países no bloco: Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos

Brics terá mais seis países no bloco: Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos

 

Lula, Xi Jiping (China), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Narendra Modi (Índia) e Sergei Lavrov (chanceler da Rússia), respectivamente, durante a cúpula dos Brics na África do Sul


Formado há 12 anos por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics ganhará seis novos membros. Como principal resultado de uma reunião de líderes que termina nesta quinta-feira, na cidade sul-africana de Johannesburgo, o bloco aprovou o ingresso da Arábia Saudita, da Argentina, dos Emirados Árabes Unidos, do Egito, do Irã e da Etiópia.


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Segundo o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, os países convidados entrarão no grupo a partir de 1º de janeiro de 2024. Mas para isso, terão de cumprir critérios que ainda serão divulgados. Um exemplo é a defesa da reforma do sistema ONU, com destaque para o Conselho de Segurança.


Os etíopes foram uma surpresa no anúncio. A expectativa era que a Indonésia entrasse no grupo, mas o país desistiu no último momento, alegando questões locais na Ásia.


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Durante uma declaração à imprensa dos líderes do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, com os novos integrantes, o bloco terá 36% do PIB mundial e 46% do total de habitantes do planeta. —O Brasil dá boas vindas aos novos membros — disse Lula.


Já o anfitrião do evento, o presidente sul-africano, disse que, entre os objetivos do Brics está a entrega de soluções viáveis para desafios comuns. Ele defendeu o "multilateralismo inclusivo" e a reforma do sistema financeiro mundial.



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Seis novos integrantes


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— Compartilhamos nossa visão do Brics e as preocupações dos povos do Sul Global. Reiteramos nossos compromissos por um multilateralismo inclusivo — afirmou Ramaphosa.


A expansão é resultado de um acordo firmado pelos países membros na quarta-feira e foi aprovada por consenso. Foram estabelecidos critérios, que funcionarão como pedágio para a entrada de outras nações.


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Até o momento, 23 países pediram, oficialmente, para entrar no Brics. São eles: Argélia, Argentina, Bangladesh, Barein, Belarus, Bolívia, Cuba, Egito, Etiópia, Honduras, Indonésia, Irã, Cazaquistão, Kuait, Marrocos, Nigéria, Arábia Saudita, Senegal, Palestina, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Vietnã.


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Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da China Xi Jinping, Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, Primeiro Ministro da Índia Narendra Modi e Ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov posam para uma foto de família do BRICS durante 2023 Cúpula do BRICS no Centro de Convenções Sandton, em Joanesburgo, África do Sul — Foto: GIANLUIGI GUERCIA / POOL / AFP

Presidente Lula e Janja chegam para reunião do BRICs — Foto: GIANLUIGI GUERCIA / POOL / AFP

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Vladimir Putin, presidente da Rússia, participa do encontro via vídeo link — Foto: Mikhail KLIMENTYEV / POOL / AFP

Encontro reúne países de mercado emergente.

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