Guerreiros Mura exalta a Amazônia e o povo Yanomami em Manacapuru

Guerreiros Mura exalta a Amazônia e o povo Yanomami em Manacapuru


Cirandeiros deram espetáculo de apresentação no Parque do Ingá (Foto: Paulo Bindá)

 O que você vai ler:

- GRFC Guerreiros Mura fecha a segunda noite com 2h16m22s - Apresentação se destacou pela alegorias gigantescas e luxo nas fantasias- Os protetores da floresta trouxeram cada item feminino para evolução 


Com os seres protetores da floresta presentes no Cirandódromo de Manacapuru, o Grêmio Recreativo e Folcórico Ciranda (GRFC) Guerreiros Mura encerrou a apresentação deste sábado (2) em 2h16m22s. A vermelho, azul e branco apresentou o tema “Urihi: Terra-floresta”, uma celebração ao povo da etnia Yanomami e a preservação da Amazônia. 



Alegorias da Guerreiros Mura impressionaram os presentes (Foto: Paulo Bindá)

Alegorias da Guerreiros Mura impressionaram os presentes (Foto: Paulo Bindá)


As gigantescas criaturas trouxeram um item feminino de cada vez. A Guerreira Raça Mura, Ane Santana, surgiu do meio da Mura, acompanhada da rastejante protetora de fogo, a cobra Fogo-Fátuo. A bela evoluiu para os jurados com um sorriso encantador e bailando simpatia, ao som da cirandada Emoção Cirandeira. 


Jessica Alencar, a princesa Cirandeira, foi trazida para dentro da arena no peito de Teperesiki. Na história Yanomami, a origem da etnia ocorreu em razão da copulação do demiurgo Omama com a filha desse monstro aquático, dono das plantas cultivadas. Alencar evoluiu na canção Encantaria das Águas. 


A Guerreira Raça Mura, Ane Santana (Foto: Paulo Bindá)

A Guerreira Raça Mura, Ane Santana (Foto: Paulo Bindá)


A caipira montada em um porco queixada trouxe a Constância do GRFC Guerreiros Mura, Alessandra Duarte. Os movimentos reais da alegoria impressionavam, assim como seu  tamanho. A bela cirandeira vestida em lindos tons marrons rodopiou com a sombrinha e mostrou toda sincronicidade com a cestas de flores. 


De araras azul e vermelha, a Porta-cores, Sabrina Salles, trouxe o estandarte do GRFC Guerreiros Mura, cravejados de espelhos e em tons fortes. Ela foi trazida pelo Mapinguari, monstro protetor da mata que devora aqueles que ousam caçar e matar e atrai caçadores pelo forte assobio. No chão mostrou toda sintonia com a flâmula vermelho, azul e branca.


A porta-cores Sabrina Sales (Foto: Paulo Bindá)

A porta-cores Sabrina Sales (Foto: Paulo Bindá)


A cirandeira bela, Alcilene Rodrigues, no terceiro ato: o triunfo da vitória dos guerreiros da floresta, trazida pelo papagaio celebrou a conquista do povo Yanomami. A bela vestida de “Rosa Caliente” mostrou simpatia, elegância e gingado ao bailar junto como cordão de cirandeiros.


A Cirandeira Bela Alcilene Rodrigues deu um show à parte (Foto: Paulo Bindá)

A Cirandeira Bela Alcilene Rodrigues deu um show à parte (Foto: Paulo Bindá)


Para defender o item Cirandada, Letra e Música, o cantador de cirandadas, Gamaniel Pinheiro foi levado pelo bico do sabiá até o centro da arena no topo da montanha. O cordão de cirandeiro se posicionou na estrutura e performou com tecidos em tom neon gerando um efeito impressionante ao som da ciranda 'Urihi - A grande terra-floresta.'


Ao final da apresentação, o Xamã Yanomami representado pelo apresentador Ivan Nascimento, encontra o indígena Mura já adulto para revelar que o bem prevaleceu e os Guerreiros Mura irão lutar pela preservação da vida. O GRFC Guerreiros Mura encerrou a apresentação ao som de “é campeã” entoado pela galera que não saiu dos lugares até o fim da apresentação. 


Apresentador Ivan Nascimento interage com o indígena Mura já crescido, para relatar que o bem venceu (Foto: Paulo Bindá)

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