Por Gerson Camarotti
O presidente Lula convocou o prefeito de Maceió, JHC, para discutir o caso Braskem em uma reunião nesta terça-feira.
Uma mina de sal-gema da Braskem em Maceió afundou, causando danos ao terreno e resultando no deslocamento da população local.
Lula busca compreender a extensão do problema e espera que JHC forneça informações sobre a situação na região afetada.
O encontro abordará as dificuldades enfrentadas pelos pescadores de Maceió devido ao afundamento do solo e a crise habitacional para aqueles que precisaram deixar suas casas.
A Caixa Econômica Federal deverá ser acionada para ajudar a resolver o déficit habitacional decorrente do desastre.
Existe a urgência em transferir a população para áreas mais elevadas de Maceió, visando a segurança da comunidade.
No cenário político, há preocupação com uma possível CPI no Senado para investigar o caso Braskem.
O governo tenta evitar conflitos entre os senadores Renan Calheiros e Jaques Wagner, aliados do governo, em relação à instalação da CPI, visando manter a estabilidade política.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu entrar pessoalmente no caso Braskem e chamou audiência com o prefeito de Maceió, JHC (PL), para o Palácio do Planalto nesta terça-feira (12).
Uma mina de sal-gema da empresa em Maceió entrou em colapso e afundou o terreno de partes da capital alagoana. A lagoa de Mundaú tomou o terreno. A população teve que deixar a área.
Lula quer entender a dimensão do problema. JHC deverá prestar esclarecimentos sobre a real situação da região afetada.
Alguns dos temas que devem ser tratados devem ser as dificuldades que o afundamento do solo gerou para os pescadores de Maceió e a crise de moradia para aqueles que tiveram que deixar suas casas. A Caixa Econômica Federal deverá ser acionada para essa questão.
Também há uma urgência em enviar a população para partes mais elevadas de Maceió.
CPI da Braskem
No Palácio do Planalto, há uma preocupação com uma CPI que está sendo discutida no Senado para investigar o caso Braskem.
O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, tem tentado evitar instalação da CPI. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) tem número de indicações mínimas e quer instalar a comissão nesta semana.
O governo tenta evitar o confronto entre Renan, que é um aliado, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um dos líderes do Centrão e figura política com quem o Planalto não quer atritos. A CPI é vista como uma possibilidade de embates entre os dois parlamentares alagoanos.
Após mina da Braskem afundar em Maceió, autoridades falam em estabilidade do terreno
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