Já o governo chinês afirmou que a vitória do candidato do Partido Democrático Progressista não mudará o cenário básico das relações entre a China e Taiwan. Declarações ocorreram após a divulgação do resultado da eleição presidencial taiwanesa, realizada neste sábado (13).
Por g1
O presidente americano Joe Biden em conversa com a imprensa realizada nesta sexta (12), na Pensilvânia, nos Estados Unidos. — Foto: Leah Mills/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste sábado (13) que os EUA não apoiam a independência de Taiwan, depois que os taiwaneses reelegeram o partido governista, contrário à unificação com a China.
"Não apoiamos a independência", disse Biden, quando perguntado sobre a reação às eleições deste sábado, segundo a Reuters, agência internacional de notícias.
Já o governo chinês afirmou que a vitória do candidato do Partido Democrático Progressista de Taiwan, Lai Ching-te, na eleição presidencial da ilha não mudará o cenário básico das relações entre a China e Taiwan.
Para a China, Taiwan é uma província rebelde que segue fazendo parte de seu território. Já para o governo de Taiwan, a ilha é um estado independente, gerido por uma Constituição própria, e por décadas foi considerada o próprio governo chinês, no exílio.
Ainda de acordo com a Reuters, o Escritório de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado disse que os resultados eleitorais mostraram que o Partido Democrático Progressista não representa a opinião pública dominante na ilha.
O candidato do principal partido da oposição, o Kuomintang (KMT), Hou Yu-ih, admitiu a derrota eleitoral. O KMT não é um partido aliado da China, mas era o favorito do governo chinês porque considera que Taiwan e a China são um único país.
Eleição em Taiwan: vitória do partido governista
Lai Ching-te, presidente eleito de Taiwan — Foto: Ann Wang/Reuters
Lai Ching-te, atual vice-presidente, saiu vitorioso de um pleito que foi definido pela China como uma escolha entre a guerra e a paz.
Em seu primeiro pronunciamento após a vitória, Lai disse estar determinado a "proteger Taiwan das ameaças e intimidação da China" e afirmou que "o povo de Taiwan resistiu com sucesso aos esforços de forças externas que queriam influenciar as eleições".
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