Bill Clinton e Príncipe Andrew aparecem na lista de pessoas ligadas a Jeffrey Epstein

Bill Clinton e Príncipe Andrew aparecem na lista de pessoas ligadas a Jeffrey Epstein


Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, em foto de maio de 2023. — Foto: Evan Agostini/AP
1 de 3 Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, em foto de maio de 2023. — Foto: Evan Agostini/AP

Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, em foto de maio de 2023. — Foto: Evan Agostini/AP

Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, e o príncipe Andrew, do Reino Unido, são algumas das pessoas que estavam ligadas a Jeffrey Epstein, bilionário norte-americano que comandou um esquema de tráfico sexual. Segundo a CNN, a informação foi revelada nesta quarta-feira (3), após uma série de documentos sobre o processo do criminoso serem tornados públicos pela Justiça dos Estados Unidos.

Epstein socializou com titãs de Wall Street, realeza e celebridades antes de se declarar culpado de solicitar prostituição a uma menor em 2008. Ele cometeu suicídio em 2019, aos 66 anos, enquanto estava preso aguardando julgamento por acusações federais de tráfico sexual.

Dezenas de mulheres acusaram Epstein de forçá-las a prestar serviços sexuais a ele e a seus convidados em sua ilha particular no Caribe e nas casas que ele possuía em Nova York, Flórida e Novo México.

Jeffrey Epstein, preso por crimes sexuais, em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York — Foto: New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via REUTERS
2 de 3 Jeffrey Epstein, preso por crimes sexuais, em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York — Foto: New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via REUTERS

Jeffrey Epstein, preso por crimes sexuais, em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York — Foto: New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via REUTERS

Os nomes de mais de 150 pessoas mencionadas num processo movido por Virginia Giuffre, uma das mais proeminentes acusadoras de Epstein, foram mantidos sob sigilo durante anos, até que uma juiza federal decidiu no mês passado que não havia justificativa legal para mantê-los privados.

Em depoimento, Giuffre disse que fez sexo com vários políticos e líderes financeiros proeminentes, incluindo o George Mitchell, ex-senador dos EUA, e Bill Richardson, ex-governador do estado do Novo México.

Bill Clinton

Em um depoimento de 2016, uma das vítimas lembrou de um episódio que Epstein falou com ela sobre Bill Clinton.

“Ele disse uma vez que Clinton gosta de jovens, referindo-se às meninas”, disse ela, de acordo com a CNN.

Quando questionada se Clinton era amigo de Epstein, ela disse que entendia que os dois tinham “negócios”.

Em 2019, um porta-voz de Clinton confirmou que o ex-presidente tinha voado no avião privado de Epstein, mas que ele não sabia sobre os “crimes terríveis” do bilionário.

Príncipe Andrew

Príncipe Andrew em foto de 11 de abril de 2021 — Foto: Steve Parsons/Pool via AP, Arquivo

Uma das vítimas disse que o príncipe britânico Andrew colocou a mão em seu seio na casa de Epstein em Manhattan em 2001, de acordo com documentos judiciais abertos na quarta-feira. O incidente já havia sido relatado anteriormente e negado pelo irmão do rei Charles III.

O incidente, que foi relatado anteriormente e Andrew negou, estava entre os detalhes revelados em uma série de documentos previamente editados.

Andrew perdeu a maioria de seus títulos reais devido à sua associação com Epstein. Ele resolveu uma ação civil com Giuffre no ano passado por uma quantia não revelada e negou qualquer irregularidade.

Documentos revelados

Os documentos revelados são parte de um processo de difamação movido por Giuffre contra Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein presa por recrutar meninas menores de idade para o esquema do bilionário.

A juíza distrital dos EUA, Loretta Preska, decidiu no mês passado que não havia justificativa legal para continuar mantendo a privacidade da maioria dos nomes no processo de Giuffre.

Ela decidiu que alguns nomes permaneceriam confidenciais, incluindo os de pessoas que eram menores de idade quando Epstein abusou delas.

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