Filho do indigenista morto Bruno Pereira luta contra neuroblastoma: ‘Vai passar por isso sem o pai’, diz a mãe

Filho do indigenista morto Bruno Pereira luta contra neuroblastoma: ‘Vai passar por isso sem o pai’, diz a mãe


O Fantástico explica que tumor é esse e quais são os desafios para o tratamento.

Por Fantástico

Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, enfrenta neuroblastoma

A família do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022, enfrenta agora mais uma batalha. É pela vida do filho de Bruno, o garoto Pedro, que tem um câncer raro e agressivo, chamado neuroblastoma, que atinge principalmente crianças de até 10 anos. O Fantástico explica que tumor é esse e quais são os desafios para o tratamento.

“E quando eu soube, a primeira coisa que eu pensei foi: ‘Nossa, o pai dele não tá aqui’. Ele ainda vai ter que passar por isso sem o pai”, disse Beatriz Almeida do Santos, mãe de Pedro.

Pedro é o filho mais velho do indigenista Bruno Pereira. Em junho de 2022, no Vale do Javari, Amazonas, Bruno e o jornalista britânico Dom Phillips foram assassinados, com tiros pelas costas, seus corpos esquartejados e queimados.

Pedro, de 5 anos, é filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022 — Foto: Reprodução
1 de 1 Pedro, de 5 anos, é filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022 — Foto: Reprodução

Pedro, de 5 anos, é filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022 — Foto: Reprodução

O que é um neuroblastoma?

Na formação do embrião, as células se multiplicam e se modificam. As células embrionárias, chamadas de neuroblastos, se transformam em células do sistema nervoso simpático, que controlam várias funções vitais do organismo.

Às vezes, ainda não sabemos por que, os neuroblastos não se diferenciam. As células imaturas se proliferam e se acumulam, formando um tumor: é o neuroblastoma.

O tumor pode aparecer ainda antes do nascimento, e até em adultos. Mas 90% dos casos são em crianças de até 5 anos. De cada 10 casos, quatro são de alto risco — como o do Pedrinho.

Essas células anormais têm grande capacidade de migração pelo corpo. Formam metástases -- tumores secundários, principalmente nos ossos, na medula óssea, no fígado e nos gânglios linfáticos.

“Primeiro, ele começou a mancar e sentir uma dor, assim, na bacia. Depois começou a sentir no joelho, depois reclamava das costelas, ele começou a reclamar progressivamente de todos os ossinhos assim”, conta Beatriz.

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