Pacientes reclamam de atendimento no SPA da Zona Sul de Manaus — Foto: Reprodução
Pacientes reclamaram da demora para atendimento médico em SPA da Zona Sul de Manaus na noite da terça-feira (2). Também há relatos de demora no procedimento de triagem.
O SPA Zona Sul está localizado na Colônia Oliveira Machado.
A agente de portaria Kelly Cristina contou, à equipe da Rede Amazônica, que chegou à unidade de saúde no início da tarde de terça (2) e que só foi atendida no horário da noite.
Karine Paz também disse que chegou ao SPA às 14h e que só foi atendida por volta das 22h. A atendente contou ainda que, durante a espera por atendimento, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido, o que acabou afetando o sistema de prontuário eletrônico.
"A gente estava aqui desde às 14h aqui. Tinha mãe com filha que estava precisando ser atendida", disse Karine.
As pacientes afirmaram que a demora começou desde a triagem. Elas contaram que tiveram que esperar por mais de 1 hora para fazer o procedimento.
Luciana Maranhão e Marieta Sara — Foto: Reprodução
A dona de casa Luciana Maranhão ressaltou que ela e a sogra já tinham passado por outras duas unidades de saúde.
"Eu estou acompanhando a minha sogra, que ela está com dor de cabeça, febre, dor no corpo. Ela tá desde ontem assim e só vive deitada, não comeu nada. Aí, a gente trouxe ela aqui, sendo que já viemos de outros SPAs e todos estão lotados, mas aqui desde 21h15 que não chamam para o clínico", disse.
Segundo a paciente Marieta Sara, a informação repassada era que não havia médico para fazer o atendimento. "Pra mim, o atendimento é péssimo, porque a moça veio lá de dentro e disse que não tinha ninguém lá dentro, que o médico não estava nem atendendo", afirmou.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) informou que o SPA da Colônia Oliveira Machado passa por um processo de implantação de um novo sistema de prontuário eletrônico, o que pode causar demora nos atendimentos.
A SES-AM também afirmou que, por se tratar de uma unidade porta aberta, o SPA da Zona Sul acaba tendo picos de atendimentos, principalmente no período em casos de síndrome respiratória aguda grave são registrados.
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