Desemprego cai em apenas dois estados no 4º trimestre de 2023, diz IBGE

Desemprego cai em apenas dois estados no 4º trimestre de 2023, diz IBGE


O resultado mostra uma desaceleração gradual da formação de empregos ao longo de 2023. Mas, nas médias anuais, foram 26 das 27 UFs em que foram registradas quedas das taxas de desocupação em relação a 2022. (veja mais abaixo)

No último trimestre, os estados do Rio de Janeiro (de 10,9% para 10%) e do Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%) foram os únicos em que o desemprego teve queda estatística significativa entre os meses de outubro e dezembro. Em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) houve alta. Nas demais UFs não foi registrada variação significativa.

"Diversos estados do país apresentaram tendência de queda, mas só em dois deles a retração foi considerada estatisticamente significativa", explica a coordenadora de pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy.

Essa reportagem está em atualização.

O que houve no 4º trimestre

Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, porém, registraram quedas por motivos distintos:

  • No RJ, o mercado de trabalho registrou aquecimento, com crescimento da ocupação na indústria e serviços;
  • No RN, o resultado teve mais influência da redução da busca por emprego.

Já entre os estados com aumento da taxa de desocupação, houve também cenários distintos:

  • RO registrou, de fato, uma redução do número de trabalhadores ocupados, em especial na agricultura e comércio;
  • Já o MT teve aumento do número de trabalhadores ocupados, mas subiu em maior proporção o contingente de trabalhadores procurando empregos.

Veja abaixo o resultados de todas as UFs:

Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por UF, frente ao trimestre móvel anterior (%) - 4° trimestre de 2023 — Foto: Reprodução/IBGE

Taxa anual cai em todas as UFs

Nesta sexta-feira, o instituto fez o balanço regional do resultado, que mostra que 26 das 27 unidades da federação registraram queda de desocupação. Os destaques positivos foram o Acre (-4,9 p.p.), o Maranhão (-3,5 p.p.) e o Rio de Janeiro e Amazonas (ambos -3,2 p.p.).

O único estado em que a taxa de desocupação cresceu no ano passado foi Roraima (1,7 p.p.). 

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