Os dividendos são uma parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas. Já os dividendos extraordinários são aqueles pagos além do mínimo obrigatório — ou seja, a empresa não tem que pagá-los necessariamente.
"É uma empresa com muita liquidez e muito interesse, então ela é dos seus acionistas. O maior deles é o governo, mas ele não pode fazer tudo que ele quer. Para isso que tem regras de governança, para isso que tem todo o ritual da tomada de decisão, tem que ter transparência, tem que ter prestação de contas."
Para Miriam, fica claro que o governo tem problemas com empresas estais como um todo, e não só na Petrobras.
"Já deu errado no passado e dará errado no futuro, ponto final."
Petrobras perde R$ 55 bilhões em valor de mercado após decisão de não pagar dividendos extraordinários aos acionistas — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
"Empresa de economia mista, empresa de capital aberto, Petrobras. O que ele faz? Ele quer decidir, do Palácio Planalto, se vai investir, se não vai investir, se vai fazer sonda, navio... [...] Não. A empresa tem que se administrar com as regras e ele, como acionista controlador, ele tem uma presença forte dentro, ele tem a quantidade, a maioria dos votos. Então ele pode decidir e sempre de acordo com as regras."
Miriam Leitão: “Teve intervenção e há outros sinais”
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