INPE aponta que Rondônia tem pior julho em quase duas décadas em decorrência das queimadas

INPE aponta que Rondônia tem pior julho em quase duas décadas em decorrência das queimadas

 

A combinação de seca extrema e queimadas recordes colocou Porto Velho entre as cidades com os piores índices de qualidade do ar no Brasil

Porto Velho, RO – Nos primeiros sete meses deste ano, Rondônia contabilizou 2.082 focos de queimadas, representando um aumento de 183% em relação ao mesmo intervalo de 2023, quando foram registrados 736 focos.

A combinação de seca extrema e queimadas recordes colocou Porto Velho entre as cidades com os piores índices de qualidade do ar no Brasil.

Especialistas atribuem essa situação ao avanço do desmatamento, à expansão das pastagens no sul do Amazonas e às queimadas na região, identificando-os como os principais fatores que deterioraram a qualidade do ar na capital rondoniense.

Conforme informações do BDQueimadas, julho de 2024 registrou o maior número de queimadas no estado de Rondônia até o momento, além de ser o pior mês em comparação ao mesmo período dos últimos 19 anos.

O mês de julho, além de registrar o maior número de focos de queimadas, também foi marcado por uma estiagem severa.

O Rio Madeira, com cerca de 3.200 km de extensão, alcançou níveis mínimos históricos durante o mês, estabelecendo uma série de recordes negativos. O rio, que atravessa a capital Porto Velho, é essencial para a região.

As comunidades ribeirinhas já enfrentam dificuldades devido à escassez de água, e praias de grandes proporções surgiram em áreas anteriormente cobertas por água.

Fonte: Rondônia Dinâmica

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