A Casa também definiu a composição e a liderança dos blocos partidários
Senado comandado por Davi Alcolumbre (União-AP) agora tem novos líderes de comissões. Mandatos vão até 2026 Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Porto Velho, RO - Das 16 comissões permanentes do Senado, 14 elegeram seus presidentes nesta quarta-feira 19. Somente as comissões de Comunicação e Direito Digital (CCDD) e da Defesa da Democracia (CDD) ainda não formalizaram o nome de seus presidentes.
Os nomes, confirmados pelos integrantes das comissões, foram definidos por consenso entre as lideranças partidárias e leva em conta a proporcionalidade dos blocos partidários formalizados no Senado.
O mandato de cada um dos presidentes dos colegiados temáticos vai até 2026.
Os nomes, confirmados pelos integrantes das comissões, foram definidos por consenso entre as lideranças partidárias e leva em conta a proporcionalidade dos blocos partidários formalizados no Senado.
O mandato de cada um dos presidentes dos colegiados temáticos vai até 2026.
O papel das comissões
Segundo definição do regulamento do Senado, as comissões parlamentares são consideradas órgãos técnicos de apoio ao processo legislativo. Elas são formadas por senadores e destinam-se principalmente a examinar e emitir relatórios a respeito dos projetos de lei que estão em tramitação na Casa.
Os eleitos
O PSD ficou com o comando da comissão considerada a mais importante da Casa, a CCJ, que será presidida por Otto Alencar. Ao tomar posse, ele afirmou que vai buscar a sintonia entre CCJ e Plenário e indicou a continuidade da regulamentação da reforma tributária, a defesa do desenvolvimento e o zelo pela democracia como prioridades dentro da comissão.
O bolsonarismo, fortalecido no Senado nos últimos pleitos, conseguiu chegar ao posto mais alto de uma série de comissões. Entre elas, o destaque ficou para o grupo que trata de Segurança Pública, que será presidido por Flávio Bolsonaro. A comissão é tida como uma plataforma importante de disputa eleitoral e deve servir de base para a campanha do senador e de seus aliados em 2026.
Damares Alves, outra membra da extrema-direita no Parlamento, ficou com o comando da Comissão de Direitos Humanos. Ela indicou que terá a anistia aos golpistas como uma de suas bandeiras no colegiado.
Já o PT e outros membros da base governista foram escolhidos para comissões que discutem, principalmente, pautas econômicas. É o caso de Renan Calheiros, que vai coordenar os trabalhos na CAE, a Comissão de Assuntos Econômicos, uma das principais no Senado. Os senadores do PT, Teresa Leitão e Fabiano Contarato, serão os presidentes da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão de Meio Ambiente, respectivamente.
Veja abaixo a lista dos eleitos:
Segundo definição do regulamento do Senado, as comissões parlamentares são consideradas órgãos técnicos de apoio ao processo legislativo. Elas são formadas por senadores e destinam-se principalmente a examinar e emitir relatórios a respeito dos projetos de lei que estão em tramitação na Casa.
Os eleitos
O PSD ficou com o comando da comissão considerada a mais importante da Casa, a CCJ, que será presidida por Otto Alencar. Ao tomar posse, ele afirmou que vai buscar a sintonia entre CCJ e Plenário e indicou a continuidade da regulamentação da reforma tributária, a defesa do desenvolvimento e o zelo pela democracia como prioridades dentro da comissão.
O bolsonarismo, fortalecido no Senado nos últimos pleitos, conseguiu chegar ao posto mais alto de uma série de comissões. Entre elas, o destaque ficou para o grupo que trata de Segurança Pública, que será presidido por Flávio Bolsonaro. A comissão é tida como uma plataforma importante de disputa eleitoral e deve servir de base para a campanha do senador e de seus aliados em 2026.
Damares Alves, outra membra da extrema-direita no Parlamento, ficou com o comando da Comissão de Direitos Humanos. Ela indicou que terá a anistia aos golpistas como uma de suas bandeiras no colegiado.
Já o PT e outros membros da base governista foram escolhidos para comissões que discutem, principalmente, pautas econômicas. É o caso de Renan Calheiros, que vai coordenar os trabalhos na CAE, a Comissão de Assuntos Econômicos, uma das principais no Senado. Os senadores do PT, Teresa Leitão e Fabiano Contarato, serão os presidentes da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão de Meio Ambiente, respectivamente.
Veja abaixo a lista dos eleitos:
- Comissão de Constituição e Justiça (CCJ): Otto Alencar (PSD-BA);
- Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA): Zequinha Marinho (Podemos-RR);
- Comissão de Esporte (CEsp): Leila Barros (PDT-DF);
- Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT): Flávio Arns (PSB-PR);
- Comissão de Educação e Cultura (CE): Teresa Leitão (PT-PE);
- Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC): Dr. Hiran (PP-RR);
- Comissão de Segurança Pública (CSP): Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
- Comissão de Assuntos Econômicos (CAE): Renan Calheiros (MDB-AL);
- Comissão de Infraestrutura (CI): Marcos Rogério (PL-RO);
- Comissão de Direitos Humanos (CDH): Damares Alves (Republicanos-DF);
- Comissão de Meio Ambiente (CMA): Fabiano Contarato (PT-ES);
- Comissão de Relações Exteriores (CRE): Nelsinho Trad (PSD-MS);
- Comissão de Assuntos Sociais (CAS): Marcelo Castro (MDB-PI);
- Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR): Professora Dorinha Seabra (União-TO).
Blocos e lideranças
Outra composição definida no Senado nesta quarta-feira foi a dos blocos partidários e suas respectivas lideranças. Ao todo, a Casa terá cinco grupos políticos organizados, além das lideranças da Maioria, da Minoria, do Governo, da Oposição e da Bancada Feminina. Veja:
- Bloco Democracia (MDB, União, Podemos e PSDB): 25 senadores sob a liderança de Efraim Filho (União-PB);
- Bloco Resistência Democrática (PSD e PSB): 19 senadores sob a liderança de Eliziane Gama (PSD-MA);
- Bloco Vanguarda (PL e Novo): 15 senadores sob a liderança de Wellington Fagundes (PL-MT);
- Bloco Pelo Brasil (PT e PDT): 12 senadores sob a liderança de Weverton (PDT-MA);
- Bloco Aliança (Progressistas e Republicanos): 10 senadores sob a liderança de Dr. Hiran (PP-RR);
- Líder da Maioria: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
- Líder da Minoria: Ciro Nogueira (PP-PI);
- Líder do Governo: Jaques Wagner (PT-BA);
- Líder da Oposição: Rogerio Marinho (PL-RN);
- Líder da Bancada Feminina: Leila Barros (PDT/DF).
Fonte: Carta Capital
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