Por, Jotta Junior
Desde o início de sua gestão à frente da Prefeitura de Porto Velho, o prefeito Léo Moraes tem concentrado esforços em serviços públicos essenciais, como limpeza urbana, recuperação de vias, diálogo com produtores rurais e visitas a unidades de saúde. A presença constante em diversas regiões da capital e a divulgação frequente de atividades administrativas têm gerado repercussão positiva nas redes sociais e entre lideranças locais.
Entre os destaques recentes da nova administração está a vistoria realizada na nova rodoviária da cidade. O prefeito apontou falhas nas instalações, especialmente no sistema elétrico dos aparelhos de ar-condicionado. Segundo ele, parte dos serviços previstos no projeto não foi concluída antes da inauguração.
A estrutura foi inaugurada no dia 30 de dezembro de 2024, último mês da gestão do ex-prefeito Hildon Chaves. À época, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO) chegou a proibir a cerimônia, citando pendências técnicas e administrativas, além de possíveis descumprimentos da Lei Municipal nº 2.624/2019, que proíbe a inauguração de obras inacabadas. A lei foi sancionada pelo próprio ex-prefeito em 2019. Após decisão judicial favorável, a inauguração foi mantida.
Em paralelo, o prefeito Léo Moraes decretou situação de emergência na saúde pública, o que permitiu a adoção de medidas rápidas para reorganização do setor. A situação política local vem sendo acompanhada por observadores e entidades de controle. De um lado, há o crescimento da popularidade do atual prefeito junto a parte da população e setores sociais; de outro, persiste o debate sobre as obras e medidas tomadas no final da gestão anterior, que continuam sendo alvo de análises técnicas e institucionais.
A Prefeitura de Porto Velho segue com planejamento voltado para infraestrutura, saúde e diálogo com comunidades, enquanto os desdobramentos administrativos da gestão anterior continuam sendo avaliados pelos órgãos competentes.
Em resposta às enchentes que afetaram diversas comunidades ribeirinhas de Porto Velho em 2025, a Prefeitura intensificou as ações de assistência humanitária. Com o apoio da Marinha do Brasil, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Soares de Meirelles foi integrado à logística de atendimento às famílias atingidas ao longo do rio Madeira. A embarcação oferece serviços médicos, odontológicos, exames laboratoriais, distribuição de medicamentos e vacinação, funcionando como uma unidade de saúde flutuante para populações de difícil acesso.
Além disso, a Prefeitura lançou a Operação SOS Ribeirinhos, em parceria com as Forças Armadas e o Governo do Estado, visando levar suprimentos, resgatar famílias e promover atendimento humanitário nas regiões mais afetadas. A operação unificou as ações de apoio às famílias que vivem às margens do rio Madeira e que estavam em situação de vulnerabilidade devido ao nível das águas.
O programa Barco Saúde também foi mobilizado, percorrendo comunidades isoladas com uma equipe multidisciplinar para garantir atendimento médico, vacinação, distribuição de medicamentos e acolhimento emergencial. O prefeito Léo Moraes acompanhou pessoalmente as ações, visitando distritos como Nazaré, Calama e São Carlos, reforçando o apoio às comunidades ribeirinhas do baixo Madeira.
De acordo com a Defesa Civil, várias regiões de Porto Velho foram alagadas, afetando mais de 10 mil pessoas. A Prefeitura segue mobilizada com todas as frentes de atuação, reforçando a união entre Prefeitura, forças armadas e demais instituições no compromisso de cuidar da população e levar dignidade aos que mais precisam.
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