Os relatos sobre sua morte, como o publicado pelo New York Times, não foram confirmados oficialmente

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Porto Velho, RO - O fim da guerra de 12 dias entre Irã e Israel trouxe atos de celebração e imagens do chefe da Força Quds, Esmail Qaani, circulando nas ruas de Teerã nesta terça-feira. Inicialmente dado como morto nos bombardeios israelenses, Qaani reapareceu, desmentindo rumores sobre seu falecimento.
A Força Quds, liderada por ele desde 2020, é responsável pela coordenação de ações da Guarda Revolucionária com aliados na região. Os relatos sobre sua morte, como o publicado pelo New York Times, não foram confirmados oficialmente.
Qaani já havia sido dado como morto anteriormente, como em outubro de 2024, quando surgiram rumores após um bombardeio israelense em Beirute que matou Hashem Safieddine, líder do Hezbollah. Durante os dias, especulações incluíram preparativos para uma homenagem oficial, mas ele ressurgiu em uma cerimônia que homenageou Abbas Nilforoushan, membro da Força Quds morto em setembro de 2023. A independência de Qaani reforça o padrão de desinformação em relação à sua situação.
Entre as baixas confirmadas na liderança militar iraniana estão Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária; e Amir Ali Hajizadeh, chefe da divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária. Essas perdas representam um golpe significativo na estrutura de comando militar do Irã e foram confirmadas após os recentes confrontos.
A guerra de 12 dias intensificou a tensão na região, com Israel concentrando seus ataques em alvos estratégicos. O ressurgimento de Qaani em meio a essas adversidades sublinha a continuidade de sua liderança e o papel da Força Quds na articulação de alianças no Oriente Médio.
Fonte: Notícias ao Minuto
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