Porto Velho, RO - A ByteDance, gigante chinesa de tecnologia e dona do TikTok, alcançou uma avaliação superior a US$ 330 bilhões após lançar um novo programa de recompra de ações para funcionários. O valor representa um aumento de cerca de 5,5% em relação à última avaliação da companhia, que estava em torno de US$ 315 bilhões há seis meses.
Receita bilionária supera a Meta
O salto de valuation está diretamente ligado ao desempenho financeiro da empresa. No segundo trimestre de 2025, a ByteDance registrou aproximadamente US$ 48 bilhões em receita, superando a Meta, controladora de Facebook e Instagram, e consolidando-se como a companhia de mídia social que mais gera receita no mundo.
Diferente de muitas empresas privadas de grande porte, a ByteDance consegue financiar esses programas de recompra utilizando recursos próprios, reforçando sua posição de solidez em meio ao cenário de incertezas políticas e regulatórias.
Pressão dos EUA e prazo para venda
A valorização acontece em paralelo a um momento delicado nos Estados Unidos. O governo americano pressiona a ByteDance a vender as operações do TikTok no país por questões de segurança nacional. O presidente Donald Trump prorrogou o prazo para que a alienação seja concluída até 17 de setembro de 2025.
Caso a venda ocorra, analistas esperam que um consórcio de investidores norte-americanos assuma o controle, com a ByteDance mantendo apenas uma participação minoritária.
Impacto para os funcionários
O novo programa de recompra também tem como objetivo valorizar os funcionários, oferecendo liquidez em meio à valorização crescente da empresa. Especialistas apontam que a medida deve fortalecer o moral interno, em um período marcado por debates sobre o futuro do TikTok no Ocidente.
O gigante das redes sociais
Com o TikTok como carro-chefe, a ByteDance tornou-se um dos maiores grupos de tecnologia do mundo, rivalizando diretamente com empresas como Google, Meta e Tencent. A nova avaliação bilionária reforça seu peso no setor e levanta debates sobre o equilíbrio entre inovação, política internacional e regulação digital.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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