Porto Velho, RO - A 34ª Zona Eleitoral de Buritis (RO) julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 0600486-70.2024.6.22.0034, que apontou suposta fraude à cota de gênero nas eleições municipais de Campo Novo de Rondônia. A ação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral e pelo PODEMOS, com foco na candidatura de Regiane Maria de Oliveira Costa (PL).
O que decidiu o juízo
O juiz Brenno Roberto Amorim Barcelos entendeu que votação baixa e ausência de gastos relevantes não bastam, por si só, para comprovar candidatura fictícia.O processo reuniu provas de atos efetivos de campanha da candidatura (materiais impressos, vídeos, participação em reuniões e caminhadas), além de testemunhos colhidos em audiência.
A sentença citou a Súmula 73 do TSE, que exige conjunto de elementos (votação zerada ou inexpressiva, contas zeradas/padronizadas e ausência de campanha) analisados em conjunto, não de forma fragmentada.O juízo também registrou altas taxas de abstenção na região (26,30% em Campo Novo e 31,99% em Buritis), o que reduz o total de votos válidos e pode impactar candidaturas com poucos recursos.
Partes do processo
Investigantes: Ministério Público Eleitoral e PODEMOS (feito conexo nº 0600487-55.2024.6.22.0034 reunido aos autos).
Investigados: Diretório local do PL e candidatos relacionados no processo.
Próximos passos
A decisão foi publicada e as partes foram intimadas. Cabe recurso ao TRE-RO dentro do prazo legal.
Palavras-chave (SEO): fraude à cota de gênero, AIJE, Campo Novo de Rondônia, Buritis, 34ª Zona Eleitoral, TRE-RO, Eleições 2024, candidatura fictícia, Súmula 73 TSE.
0 Comentários