Operação da PF na capital mira venda de produtos adulterados para o emagrecimento

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (2), a segunda fase da Operação Mutare, visando desarticular uma associação criminosa voltada para a prática de crimes contra a saúde pública.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Velho, Indaiatuba (SP), Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e Bela Vista do Goiás (GO), expedidos pela 1ª Vara Criminal em Porto Velho.

De acordo com a Polícia, o grupo criminoso era responsável pelo fornecimento e venda de produtos adulterados destinados ao emagrecimento.

Os produtos eram vendidos como suplementos alimentares contendo apenas componentes de origem natural, mas tal fato não ocorria na realidade. A adulteração dos medicamentos já havia sido comprovada na primeira fase da Operação Mutare, deflagrada em julho de 2020.

Após a análise dos materiais apreendidos, foi possível chegar aos fornecedores dos medicamentos.

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, venda de produto adulterado destinado a fins terapêuticos e medicinais e lavagem de capitais, cujas penas máximas somadas chegam a 28 anos.

O termo “mutare” faz alusão ao modus operandi utilizado pelo grupo criminoso na prática dos delitos sob investigação, consistente em adulterar os medicamentos.