Essa situação foi piorada com a renúncia da primeira-ministra da Inglaterra, que de alguma forma cria um gap de liderança.
 Terça-Feira, 25 de Outubro de 2022 - 19:50

O mês de outubro tem sido dos mais tensos no mercado financeiro. Começou com a OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), reduzindo a produção de petróleo em 2 milhões de barris/dia para forçar o preço internacional a se manter alto. O petróleo, que já tinha começado a ficar bem alto durante a pandemia, chegou a cair bastante, até dando um alívio ao mercado brasileiro e a Petrobras a reduzir o preço. Porém, nas últimas semanas, houve elevação de preço. Tanto que o governo americano quanto o resto do mundo acabou se movimentando para trazer mais barris de petróleo de seu estoque estratégico e, de alguma forma, forçar a redução do preço.

Essa situação foi piorada com a renúncia da primeira-ministra da Inglaterra, que de alguma forma cria um gap de liderança. Gap esse que também acomete a Europa como um todo e os Estados Unidos. E ainda temos a China que deverá ser a grande vencedora da economia. O país deve aumentar seu arco de influência, trazendo para junto da sua esfera tanto Japão quanto Coreia e a própria Rússia, que deve sair dessa crise muito mais vinculada a China para poder se manter economicamente estável. Na opinião de Alexandre Chaia, sócio da Finted, o problema disso no Brasil é que a inflação vai continuar alta. Se nada acontecer de diferente, o Banco Central será obrigado a subir os juros na virada do ano para tentar conter essa inflação de preço do aumento do petróleo, que vai irradiar por todos os ativos da economia. Assista: