TSE veda propaganda política no Lollapalooza após show de Pabllo Vittar

TSE veda propaganda política no Lollapalooza após show de Pabllo Vittar

Ministro Raul Araújo entendeu que manifestação dos artistas caracteriza propaganda eleitoral e fixou multa de R$ 50 mil

Vittar ergueu bandeira de Lula durante apresentação no Lollapalooza

Vittar ergueu bandeira de Lula durante apresentação no Lollapalooza

REPRODUÇÃO

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) atendeu ao pedido do PL e proibiu que artistas e músicos que se apresentam no Festival Lollapalooza façam propaganda eleitoral em favor de pré-candidatos às eleições de outubro. A decisão é do ministro Raul Araújo, que fixou multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, havia entrado com o pedido no TSE após a cantora Pabllo Vittar erguer uma bandeira com a foto do pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e gritar "fora Bolsonaro".

A artista britânica Marina também proferiu palavras contra o atual presidente, dizendo: "f***-se Bolsonaro". O rapper Emicida foi outro nome que se manifestou contra o presidente, após incentivar adolescentes a tirarem o título de eleitor. Todas as manifestações foram aclamadas pelo público.

O PL entrou então com um pedido de liminar no TSE para que artistas fossem impedidos de fazer propaganda eleitoral durante suas apresentações no festival. Na decisão, o ministro escreve que há no país a “livre manifestação do pensamento” e “livre a expressão da atividade intelectual”, além de ser “vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”, mas “a manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento caracteriza propaganda político-eleitoral”.

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