Golpistas deixam acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, na segunda-feira (9) — Foto: Eraldo Peres/AP
1 de 2 Golpistas deixam acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, na segunda-feira (9) — Foto: Eraldo Peres/AP

A mudança, segundo o blog apurou, faz parte de um projeto mais amplo de desmilitarização da Abin. O plano de diminuir a influência militar nas áreas ligadas à presidência vem desde a transição, mas tornou-se urgente depois de 8 de janeiro – depois dos acontecimentos daquele domingo, Lula tem sido aconselhado a colocar a Abin longe do alcance dos militares.

Rui Costa é empossado por Lula como ministro — Foto: Divulgação

A Abin sempre foi visada por Jair Bolsonaro (PL), que costumava dizer que queria ter um sistema de inteligência próprio. A avaliação no governo Lula é que, com Alexandre Ramagem – nomeado por Bolsonaro –, a Abin se transformou em uma espécie de agência particular para espionar e proteger parentes e amigos do ex-presidente, como no caso de Jair Renan. Ramagem esteve à frente da Abin entre novembro de 2019 e março de 2022.