Lula diz que estuda como baratear carros: 'R$ 90 mil não é popular'

Lula diz que estuda como baratear carros: 'R$ 90 mil não é popular'


'Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil?', afirmou presidente durante a primeira reunião do novo Conselhão. Órgão recriado pelo petista tem a missão de auxiliar na elaboração de políticas públicas de desenvolvimento.

Por Guilherme Mazui, g1

  • Em encontro nesta quinta, Lula criticou preços atuais e disse que o governo pretende tomar iniciativas para trazer veículos mais baratos ao país.

  • Presidente também falou em garantir melhores condições de pagamento; no entanto, ele não detalhou plano para baratear automóveis.

  • Reunião foi a primeira do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável.

  • No evento, Lula voltou a criticar o Banco Central e Roberto Campos Neto após decisão do Copom de manter a taxa básica de juros em 13,75%.

  • "Ninguém fala de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas", declarou.

'Carro de R$ 90 mil não é popular, é para classe média', diz Lula

'Carro de R$ 90 mil não é popular, é para classe média', diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta quinta-feira (4), os preços atuais dos automóveis e disse que o governo pretende tomar iniciativas para trazer veículos mais baratos ao país, além de garantir melhores condições de pagamento. Veja vídeo acima.

"Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média", afirmou ele durante a primeira reunião do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o chamado "Conselhão".

Recriado pelo petista, o órgão tem a missão de auxiliar na elaboração de políticas públicas de desenvolvimento (leia detalhes mais abaixo). O presidente, no entanto, não deu detalhes sobre o plano para baratear os carros.

No evento, Lula voltou a criticar o Banco Central e o presidente da entidade, Roberto Campos Neto, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de manter a taxa básica de juros da economia em 13,75%.

"É engraçado, é muito engraçado o que se pensa neste país. Todo mundo aqui pode falar de tudo, só não pode falar de juros. Todo mundo tem que ter cuidado. Ninguém fala de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas", disse.

A taxa de juros é o principal instrumento do Banco Central para coordenar a política monetária do país. Quando os juros sobem, o empréstimo fica mais caro e a economia "esfria", o que ajuda a controlar a inflação – mas, como consequência, reduz a expansão da renda e do emprego.

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