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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista à imprensa. — Foto: Reprodução/TV Globo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (22) que o governo enviará ao Congresso uma medida provisória e um projeto de lei com urgência para definir a taxação de fundos exclusivos e das empresas offshores localizadas fora do país.
O tema havia sido incorporado na medida provisória que discute o aumento do salário mínimo, mas não houve acordo.
“Tudo feito dentro da programação. Houve acordo para votarmos a MP do salário mínimo e a retirada das offshores com o compromisso do governo de mandar nova MP com onshores e os fundos privados exclusivos, e um projeto de lei tratando dos fundos offshores, para que a gente possa dar o mesmo tom e o mesmo ritmo para esses fundos”, declarou Lira em entrevista coletiva.
A ideia de tramitar duas matérias que tratam do mesmo assunto é dar vigência imediata às regras que vão definir a taxação - o que será permitido com a medida provisória.
Segundo o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, a MP e o projeto, prevendo tributar as atividades das offshores e onshores, vai gerar cerca de R$ 10 bilhões de arrecadação.
As regras estabelecidas em MPs entram em vigor assim que publicadas no Diário Oficial da União. Já o projeto de lei, com urgência constitucional, vai garantir uma tramitação mais célere.
“Uma MP leva em torno de 120 dias para ser aprovada e um projeto de lei 45. Podemos resolver isso com uma MP em efetividade e um projeto de lei”, afirmou.
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