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GRFC Tradicional fecha o 25º Festival de Cirandas em 2h15m05s
Presidente e Diretor Artístico estão confiantes no bicampeonato
Ciranda apresentou as riquezas de Manacapuru
O Grêmio Recreativo e Folclórico Ciranda (GRGC) Tradicional encerrou na noite deste domingo (3), o 25º Festival de Cirandas de Manacapuru com o tempo de 2h15m05s de apresentação do tema “Eldorado Encantado”, onde exaltaram a Princesinha dos Solimões e as diversas riquezas, na arena do Cirandódromo, no Parque do Ingá.
“Foi magnífico. Missão de dever cumprido. Graças a Deus sem erros. Foi tudo como planejado. Desde o início dos trabalhos sempre preguei isso para toda a equipe, que a ciranda Tradicional não vinha pra brincar, mas para ganhar o festival de cirandas. Tenho certeza que seremos bicampeão na segunda-feira”, declarou Magal Pinheiro, presidente do GRFC Tradicional.
O diretor artístico da Majestosa, Thyago Cavalcante, também está confiante no bicampeonato. A todo momento da apresentação ele coordenava as ações de dentro da arena. “Missão cumprida. Saiu tudo exatamente como estava planejado. Só esperar o resultado e se Deus permitir seremos bicampeões. Tudo aconteceu como deveria acontecer”, declarou.
As riquezas de Manacá
A apresentação do GRFC Tradicional chamou atenção para as riquezas de Manacapuru (distante 78 quilômetros em linha reta de Manaus). O cordão de cirandeiros entrou na arena de dentro da coroa símbolo da agremiação e vestidos com roupas reluzentes, intituladas “Tesouro Encantado”, pois são a verdadeira riqueza da Majestosa.
Cada item feminino foi trazido ao Cirandódromo representando uma riqueza de Manacapuru. A Porta-cores, Meire Matos, veio como a Guardiã Dourada saindo do ventre do indígena que compõe o cenário da apresentação. A bela morena mostrou toda sincronia com a flâmula e esbanjou simpatia para os jurados.
Porta-cores, Meire Matos (Foto: Paulo Bindá / A Crítica)
Porta-cores, Meire Matos (Foto: Paulo Bindá / A Crítica)
O cantador de Cirandadas, Bruno Souza, defendeu o item 4 - Cirandada, Letra e Música com a canção Eldorado Encantado de Magadiel Pinheiro e Demétrius Haidos. Em seguida o Galo Bonito, tradicional figura da dança de Ciranda, entrou na arena para compor o espetáculo representando a chegada dos europeus em Manacapuru.
O juteiro também foi representado na arena e no contexto tratou da influência oriental na formação da cidade, na pessoa de Royota Oyama. A juta foi a principal renda para muitos em meados dos anos 80. E uma arraia trouxe para evoluir a Constância do GRFC Tradicional, Nayra de Paula, sendo a personificação da “Princesinha dos Solimões”.
As riquezas dos Rios Manacapuru, Solimões e Miriti também tiveram a importância na apresentação de hoje (4), para em seguida uma monumental Iara trazer na ponta da calda, dentro de uma flor, a cirandeira bela, Maylin Meneze. A bela morena evoluiu com toda garra manacapuruense e impressionou pela desenvoltura e simpatia.
Dois tradicionais personagens tiveram maior destaque durante a apresentação: seu Honorato, interpretado por Anderson de Oliveira e a mãe Benta, Débora Cristina, que ao sair a alegoria trocou a roupa de baiana na arena e evoluiu para os jurados com um traje amarelo de cirandeira. Já Honorato veio como um curandeiro das matas.
Apresentação da Tradicional exaltou a Princesinha dos Solimões e suas diversas riquezas (Foto: Paulo Bindá / A Crítica)
Apresentação da Tradicional exaltou a Princesinha dos Solimões e suas diversas riquezas (Foto: Paulo Bindá / A Crítica)
No último ato do GRFC Tradicional foi celebrado a própria ciranda como a riqueza cultural de Manacapuru. A princesa cirandeiro, Ana Karla Pétit, surgiu do ventre da indígena e num salto trocou de plataforma para chegar ao chão. A bela de olhar penetrante e passos marcados, mostrou toda desenvoltura na frente dos jurados. Na cabeça, a bela usava uma coroa que representava a Ciranda Majestosa.
Confira mais registros feitos pelo repórter fotográfico Paulo Bindá:
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