![Faixa de terra surge devido á seca do rio Madeira em Porto Velho (RO) — Foto: Emily Costa/G1 RO](https://s2-g1.glbimg.com/Q9D8XiPigeBbJesJErxWUXHehnI=/0x0:1600x900/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/o/U/AibUooTJ6EGsLvYzYvow/whatsapp-image-2023-10-06-at-11.47.53.jpeg)
A SGB explicou que embora não exista previsão para que o rio Madeira volte à normalidade, devido aos níveis atuais e às previsões de chuvas abaixo da média nas próximas semanas, essas condições podem persistir até novembro.
Estação chuvosa
O padrão climático na bacia do rio é de chuvas de novembro a abril, com um período seco de maio a outubro, sendo outubro um mês de transição entre o verão e inverno amazônico.
Na última semana, no trecho de Porto Velho, o rio Madeira teve uma pequena elevação, que ainda não representa normalidade do início da estação e é resultado de chuvas pontuais nos países vizinhos, segundo o boletim.
Rio Madeira — Foto: Jornal Nacional/Reprodução
Caso aconteça maiores atrasos no início do período chuvoso e se for acompanhado de chuvas abaixo da média em toda a bacia, que se estende também no Peru e na Bolívia, a elevação do rio só deve acontecer no próximo mês, explicou o Serviço Geológico Brasileiro.
Em nota, o SGB revelou que o "prognóstico de 15 dias indica que é provável que o nível do Rio Madeira em Porto Velho não tenha mudanças significativas de tendências, em razão dos volumes pouco expressivos de chuva prevista".
Seca histórica
Durante os meses de setembro e outubro, o Rio Madeira, que possui 1,5 mil quilômetros de extensão, atingiu níveis historicamente baixos devido à seca que afetou a região Norte do Brasil.
Essa extensão de água deu lugar a enormes bancos de areia, "montanhas" de pedras e a uma paisagem semelhante ao deserto.
Seca histórica do rio Madeira revela paisagem semelhante a deserto em Porto Velho (RO) — Foto: Emily Costa/ G1 RO
A seca histórica provocou também a suspensão temporária das atividades em uma das maiores hidrelétricas do Brasil, afetou o acesso à água de mais de 15 mil moradores ribeirinhos e vem causando desafios na captação de água e no transporte de mercadorias.
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