Já dura mais de 24 horas a caçada ao atirador que matou 18 pessoas no estado americano do Maine.
A placa improvisada mostra que a cidade teve que fechar às pressas. As ruas ficaram vazias. Moradores de Lewiston foram orientados a não sair de casa. Ao longo do dia, comunicados como esse foram enviados para os celulares de quem estava na região, anunciando um toque de recolher também nas cidades vizinhas.
“Este é um dia sombrio para o Maine”, disse a governadora.
O assassino é um homem de 40 anos, reservista do Exército e instrutor de tiro. Meses atrás, ele foi internado em um hospital militar por duas semanas por problemas mentais.
Tiroteio em massa
O primeiro chamado de socorro veio às 6h56, no horário local, e relatava um atirador em um boliche. Doze minutos depois, diversas ligações vieram de um bar – o segundo local atacado. Ao todo, 18 morreram. Oito vítimas foram identificadas.
Bob Violett, de 76 anos, era instrutor de boliche e estava dando aula quando os tiros começaram. Tricia Asselin, de 53, também trabalhava no boliche, mas na quarta-feira (25) estava lá para se divertir. Ela correu para ligar para o serviço de emergência, quando foi atingida. Steven Vozzella, Bill Bracket e Bryan Macfarlane, de 40 anos, eram deficientes auditivos e estavam participando de um torneio no bar.
Toda a área em um raio de 200 m do bar onde houve o segundo ataque foi isolada enquanto os investigadores trabalham. A cidade de Lewinston tem 38 mil habitantes. Uma população que não está acostumada a ver muitos homicídios. Segundo a polícia estadual, o número anual de assassinatos em todo o estado do Maine varia de 16 a 29. Lori mora na frente do bar.
“Eu conhecia três pessoas que morreram. Chorei várias vezes”, disse.
Brandon estava colocando os sapatos de boliche quando escutou os tiros. Ele conseguiu escalar a máquina onde ficam os pinos e ficou escondido até a polícia chegar no local.
O presidente americano, Joe Biden, ordenou que as bandeiras de prédios públicos fiquem a meio mastro por cinco dias. Em comunicado, pediu aos parlamentares a aprovação de leis para banir fuzis semiautomáticos e para exigir a verificação de antecedentes dos compradores e armas.
O Maine não exige a verificação de antecedentes e nem tem leis que permitem à Justiça tirar o acesso às armas de pessoas que representam risco.
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